Eric Zambon
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Os EUA e a Suécia se enfrentam hoje, às 13h, no Mané Garrincha, por uma vaga nas semifinais do torneio feminino de futebol. Será a despedida de Brasília para as mulheres e o penúltimo evento dos Jogos que o público local poderá prestigiar. Em campo, além de estrelas como as americanas Hope Solo e Carli Lloyd e a sueca Olivia Shough, existe uma rivalidade amistosa.
A técnica sueca Pia Sundhage esteve à frente da seleção dos EUA entre 2008 e 2012 e conquistou duas medalhas de ouro com a equipe nesse período. Ela é considerada uma das maiores treinadoras de todos os tempos e lembrada com carinho pelas adversárias de hoje. “Só de pensar na Pia já coloca um sorriso no meu rosto”, revela a atual treinadora das norte-americanas, Jill Ellis, que já foi assistente técnica da sueca.
As boas lembranças, no entanto, não diminuem a intensidade dos times em campo. No último confronto, durante a Copa do Mundo de 2015, no Canadá, houve empate sem gols com grande atuação da goleira Lindahl, da Suécia, escolhida a jogadora da partida pela FIFA. “Quando nos enfrentam, elas elevam o nível de jogo. Elas tentarão fechar os espaços e dificultar nossa transição”, projetou Ellis, após ter levado sua equipe para reconhecer o gramado do Mané Garrincha, ontem.
Times não empolgam
Até agora, ambas não empolgaram ou apresentaram futebol vistoso. A Suécia passou de fase como a pior colocada dentre as oito seleções classificadas, tendo acumulado uma goleada por 5 x 1 para o Brasil. Os EUA venceram seus dois primeiros jogos por placares magros e ligaram o alerta com o empate por 2 x 2 diante da Colômbia, no último jogo. Na ocasião, a goleira Hope Solo falhou bastante. Ainda há ingressos para a partida de hoje, que define um possível adversário do Brasil nas semifinais, caso a Seleção derrote a Austrália.