Da redação
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Uma modelo de 20 anos e uma empresária de 24 acionaram a Polícia Militar nesta segunda-feira (9), dizendo que foram agredidas pelo jogador Juani Cazares, do Atlético-MG. A agressão teria acontecido durante uma festa na casa do jogador, em Belo Horizonte.
Em ligação para a polícia, uma das mulheres afirmou que foi levada para dentro da casa do atleta, foi agredida e teve o celular tomado pelo jogador. A modelo e a empresária disseram, ainda, que Cazares ofereceu R$ 10 mil para que elas não acionassem os militares e nem a imprensa.
Segundo a versão do jogador, estava ocorrendo uma festa na casa dele e ele percebia que duas das convidadas — as duas mulheres que o denunciaram — demoravam um tempo considerável no banheiro. Ele pediu para que uma outra convidada fosse verificar o que estava acontecendo, e essa convidada percebeu que elas estavam fazendo uso de entorpecente. Diante disso, ele se indignou e teria determinado que as mulheres saíssem da casa.
As vítimas alegam que o material delas havia sido extraviado e uma das convidadas teria se sentido ofendida, partindo para a agressão verbal e física até que elas fossem tiradas da residência. As mulheres afirmam que o jogador teria oferecido R$ 10 mil para que esse fato não viesse à tona. Já Cazares contra-argumenta dizendo que esse valor teria solicitado por elas para que o assunto fosse mantido em sigilo.
Sobre as agressões, a Polícia Militar informou que as vítimas ainda passarão por exame de corpo de delito. Além do jogador, outros dois homens e uma mulher foram conduzidos para delegacia.
Cazares participou, neste domingo, da partida entre Botafogo e Atlético-MG, no Rio de Janeiro. O time carioca ganhou por 2 x 1 do Galo. A delegação do Atlético chegou a Confins no fim da noite de domingo. O atlético informou que vai aguardar a apuração dos fatos para emitir um posicionamento sobre o assunto.
