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Futebol

Lugano põe a culpa da eliminação na arbitragem de chileno

Arquivo Geral

14/07/2016 12h26

Rubens Chiri/saopaulofc.net

Diego Lugano herdou a vaga e a braçadeira de capitão de Maicon nesta quarta-feira, mas não conseguiu evitar a derrota do São Paulo para o Atlético Nacional, em Medellín, por 2 x 1 e, consequentemente, a eliminação da equipe paulista da Copa Libertadores da América. Mas, para o experiente zagueiro de 35 anos, que acabou expulso depois de muita polêmica, o árbitro chileno Patricio Polic teria agido com a intenção de prejudicar o Tricolor, que precisava reverter uma desvantagem de 2 x 0 em função da derrota no primeiro jogo da semifinal, na Colômbia.

“Um jogo que o São Paulo não conseguiu virar o confronto. Um jogo aberto, de possibilidades de gol e infelizmente novamente nos lances mais determinantes do jogo a gente se viu prejudicado, tanto hoje quanto no Morumbi. E um confronto que poderia ser mais equilibrado e emocionante, acabou sendo vencido pelo Nacional, que é um excelente time, mas de um jeito muito duvidoso, porque cinco lances polêmicos do jogo foram dados para um só lado”, comentou o uruguaio, dando sua versão da confusão que culminou em sua expulsão e de Wesley.

“Ele (o árbitro) disse que eu bati palma para ele e que eu zoei ele batendo palma. Eu falei para ele perguntar ao quarto árbitro, que pode ver na televisão. Ele disse que não queria consultar. Eu disse ‘então você está mal intencionado, porque não poderia me expulsar por achar alguma coisa. Teria de ter certeza’. Uma série de decisões muito estranhas, muito decisivas e que acabaram decidindo a partida de hoje”, esbravejou.

Ídolo da torcida e líder do elenco, Diego Lugano admitiu que a partida, em entrevista coletiva, que chegou a pensar em abandonar a partida depois das expulsões e do pênalti marcado contra o São Paulo, que terminou com outro gol de Borja e deu números finais ao duelo.

“Na verdade, pela minha (cabeça), sim. Eu falei para ele que o mínimo era consultar o quarto árbitro, como tantas vezes já aconteceu no futebol. Eu bati palma para Michel e o Michel para mim, como para outros jogadores, e ele acabou expulsando nós dois e depois trocou o Michel pelo Wesley. Ele queria expulsar alguém. Mas isso não foi tão decisivo como o pênalti em Hudson. Claríssimo. Além de outros lances”, revelou.

“Um jogo que estava lindo, aberto, emocionante, mas é muito anormal que quatro ou cinco erros decisivos sejam só para um lado. Em 18 anos que tenho futebol eu sei muito bem quando o erro é porque não viu bem ou porque está sendo, de certa forma, tendencioso”, afirmou o zagueiro, colocando a intenção da arbitragem em xeque.

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