Brasília foi palco nesta quinta-feira (11) da abertura dos Jogos da Juventude 2025, que reuniram atletas de diversas modalidades, como atletismo, natação, tiro com arco, ciclismo e tênis de mesa. O Distrito Federal já começou com destaque, conquistando duas medalhas no primeiro dia: ouro na marcha atlética e prata na natação.
Na marcha atlética, a brasiliense Gabriela Beatriz Souza, de 15 anos, deu continuidade ao legado do marchador Caio Bonfim e garantiu a medalha de ouro. Mariana Santos, também representante do DF, ficou em quarto lugar nos três mil metros. Gabriela, estudante do colégio Objetivo de Samambaia e treinada pelo professor Ademir Ferreira no Centro de Iniciação Desportiva do Gama, afirmou que a experiência nos Jogos é única: “Tem sido uma experiência incrível, diferente, e está me trazendo muito aprendizado”.
A jovem atribui sua paixão pela marcha à influência dos pais. “Meu pai já era marchador, então sempre tive influência do esporte e via ele praticando desde pequena. Aí, em 2023, eu pedi para ele me ensinar. Participei da Copa Brasil de Marcha e tive um bom desempenho para quem nunca tinha feito. Hoje, a marcha é minha paixão”, contou Gabriela, cujo pai também é técnico da delegação do DF.
Outro destaque em formação é Jorge Daniel Mariano, de 15 anos, do CEM 02 do Gama, que compete no lançamento de disco. Introduzido ao esporte por um colega, Jorge reconhece o incentivo do técnico Ademir e o impacto positivo do treinamento: “Hoje em dia, minha maior dificuldade é baixar o tempo de prova”, afirmou.
Na natação, Felipe Dias, do colégio La Salle de Águas Claras, conquistou a prata nos 200 metros medley, modalidade que exige domínio de vários estilos. Seu técnico, Átila Batin, com mais de dez anos de experiência, destacou a evolução constante dos jovens nadadores: “Os meninos evoluem demais, melhorando os tempos deles. A nossa expectativa este ano é de que muitos consigam subir ao pódio”.
O tiro com arco, um dos esportes mais antigos do mundo, também ganhou atenção nos Jogos da Juventude. Luiza Longone, do colégio Pódion, lidera as classificatórias e mostra potencial para se destacar. Historicamente, o arco e flecha surgiu há mais de 20 mil anos como ferramenta de caça e guerra, evoluindo ao longo dos séculos para esporte competitivo. Nas Olimpíadas, estreou em 1900, sendo incluído de forma definitiva em 1972, com regras padronizadas pela World Archery Federation.
Com atletas promissores em diversas modalidades, o Distrito Federal demonstra força e talento nos Jogos da Juventude, consolidando Brasília como um polo de incentivo ao esporte entre estudantes.
Com informações da Secretaria de Educação