Com uma pífia campanha no segundo turno do Campeonato Brasileiro e um setor de Itaquera parcialmente interditado em função dos incidentes registrados no clássico contra o Palmeiras, o Corinthians viu a sua média de público no estádio reduzir bastante nos últimos jogos. O recorde negativo de presença de torcedores foi batido duas vezes – 18.838 pagantes na derrota por 1 a 0 para o Fluminense e 18.796 na vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, pela Copa do Brasil.
“Antes do último jogo, ouvi uma pergunta sobre o menor público da arena. Só que havia quase 20.000 torcedores ali. Se esse é o nosso menor público… Existem times que estão bem e não recebem tanta gente. Então, devemos parabenizar a torcida por nos incentivar o tempo todo. O time está oscilando, mas vai crescer”, defendeu o meia-atacante Marlone.
Apesar de satisfeitos por atraírem quase 20.000 pessoas a Itaquera, os jogadores corintianos esperam um público maior diante do Atlético-MG, na noite desta quarta-feira. Afinal, o apoio é considerado importante para reverter a má fase em casa – duas das seis derrotas do clube na arena ocorreram recentemente, diante de Fluminense e Palmeiras.
“A torcida do Corinthians tem o histórico de incentivar o time em todos os momentos. É difícil ver uma torcida que não vaia durante o jogo, mesmo com uma situação adversa em campo, e isso não acontece aqui. Os nossos torcedores apoiam o tempo todo. Sentimos essa adrenalina lá dentro”, comentou Marlone.
O jovem lateral esquerdo Guilherme Arana concordou com o companheiro. “Podemos ter 40.000, 30.000, 20.000 ou 10.000 torcedores no estádio, mas eles estarão sempre nos apoiando, fazendo barulho. Jogar na arena é sinônimo de pressão para quem vai nos enfrentar”, bradou, deixando de lado os últimos tropeços. “Sabemos que não dá para vencer todas as partidas. Da mesma forma, podemos ir a outros estádios e obter grandes resultados. Mas podem ter certeza de que daremos uma resposta o mais rapidamente possível”, confiou.