Roberto Wagner
Enviado especial para o Jornal de Brasília
A exemplo do que ocorreu com o brasileiro Arthur Zanetti, a baixinha Flávia Saraiva foi a última a competir na final da barra de equilíbrio, a popular trave. Menos favorita que o medalhista de prata do Brasil, Flavinha levantou o público, ainda que com uma apresentação irregular – quase caiu durante uma acrobacia. Com os 14.533, ela ficou em quinto lugar, um pouco frustrante para a torcida, que esperava a repetição do terceiro lugar que ela havia conquistado na fase de classificação.
A medalha de ouro foi para a holandesa Sanne Wevers, que conseguiu a nota de 15.466. Quem levou a prata para casa foi a norte-americana Laurie Hernandez, com 15.333, que superou a multicampeã Simone Biles, medalhista de bronze nessa prova, com 14.733.
Emoção
Firme durante quase todo o momento em que esteve visível ao público na Arena Olímpica, Flávia chorou muito ao chegar à zona mista de jornalistas e falar sobre o que achou do desempenho. “Chorei muito porque estou bastante emocionada. É minha primeira Olimpíada e já sou a quinta melhor do mundo na trave”, explicou Flavinha, que tem apenas 16 anos.