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Torcida

Fenômeno de 13 anos estreia na WSL em etapa inédita no Espírito Santo

Aos 13 anos, Aninha Dagostini, talento de Linhares (ES) e destaque nas categorias de base, estreia na divisão regional (QS) na Praia d’Ulé, em Guarapari

Redação Jornal de Brasília

20/11/2025 12h52

aninha dagostini surfando

Foto: Reprodução

GUILHERME DORINI
UOL/FOLHAPRESS

O Espírito Santo vive um momento histórico no surfe. Além de receber pela primeira vez uma etapa oficial da WSL —a quarta do Circuito Banco do Brasil de Surfe— o estado verá uma de suas maiores promessas entrar em cena em casa.

Aos 13 anos, Aninha Dagostini, talento de Linhares (ES) e destaque nas categorias de base, faz sua estreia na divisão regional (QS) na Praia d’Ulé, em Guarapari. Cercada pela torcida e surfando no litoral onde cresceu, a jovem inicia sua transição ao cenário profissional em um palco que simboliza a força do surfe capixaba.

Esse é meu primeiro QS e eu quero me divertir, ganhar experiência e aprendizado, competir contra ídolo, contra as meninas que estão surfando demais, e tentar mostrar meu surfe Aninha Dagostini
A janela de competição abre nesta quinta-feira (20) e termina no próximo domingo.

DE REGÊNCIA PARA O BRASIL


Aninha cresceu surfando em Regência (ES), um dos picos mais tradicionais e respeitados do país. Ali, desenvolveu seu estilo e técnica ao lado do pai, Benito, ex-surfista profissional.

Ela também já dividiu ondas com nomes como João Chumbinho, Lucas Chumbo, Michelle des Bouillons, Caio Vaz, Ian Cosenza e Lucas Medeiros – principais surfistas de ondas grandes do país.

O potencial aparece também nos resultados. Aninha já foi campeã capixaba nas categorias sub-12, sub-14 e Open feminino, ficou entre as cinco melhores do ranking nacional sub-12 em 2022 e conquistou, em 2024, o título do Rip Curl Grom Search, no Guarujá —terminando a temporada como vice-campeã brasileira sub-12.

ATITUDE


Aos 11 anos, foi a primeira criança a surfar a Laje da Avalanche (vídeo abaixo), uma das ondas mais desafiadoras do Espírito Santo.

Neste ano, chegou à semifinal de uma etapa da Taça Brasil, a segunda divisão nacional, em Regência, seu primeiro evento profissional.

Entre as experiências que costumam moldar carreiras, viveu três temporadas havaianas —incluindo sessões de tow-in ao lado de Lucas Chumbo, em ondas que para muitos surfistas adultos ainda parecem intimidadoras.

FUTURO

A partir de 2026, Aninha passa a competir oficialmente como profissional, mirando o QS da WSL e o circuito da CBSurf.

A etapa no Espírito Santo, além de inédita, pode ser o primeiro grande marco da jovem como atleta em transição para o alto rendimento. Um passo importante, dado em casa, diante da torcida e em um cenário que ela conhece como poucos.

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