Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, o de Paris 2024 tem uma Casa de Refugiados, onde ocorrem eventos esportivos, apresentações artísticas, oficinas culturais, encontros, debates, palestras e transmissão de competições para apoiar a Equipe Olímpica de Refugiados.
A ativista de Direitos Humanos, palestrante global e facilitadora da ONU, Maha Mamo, ex-apátrida e cidadã brasileira desde 2018, foi convidada para fazer a palestra de encerramento dos eventos no fim do dia da Casa.
“Falei sobre meu sonho que era de ser atleta e não ocorreu porque era apátrida e agora estou aqui, em Paris, assistindo a uma Olimpíada pela primeira vez e ainda posso seguir minha missão que é de servir de fonte de inspiração”, afirma Maha, que foi apátrida por 30 anos e nunca pode viajar com o time de basquete do colégio onde estudava no Líbano por não possuir nenhum documento.
