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O senador Renan Calheiros deverá ser o relator da CPI da Covid. E ele conversou com o jornalista Eumano Silva, que é o convidado desta semana do podcast Imagem&Credibilidade/Jornal de Brasília. O que fará Renan na CPI? De que forma, a partir da condução que ele dará às investigações e à construção do relatório, se darão os trabalhos da comissão? Como tudo isso se une ao restante do complicado cenário que se projeta para o país, com os problemas na sanção do Orçamento deste ano e as críticas que vêm do exterior à política ambiental brasileira? Esses foram os temas da conversa com Eumano conduzida por Alexandre Jardim, Estevão Damázio e Rudolfo Lago.
Diariamente, de segunda a sexta, a partir das 19h30, traremos a análise dos principais fatos da política, economia e acontecimentos da capital da república e do Brasil.
O cenário acordado para o comando da CPI da Covid dificilmente poderia ser pior para o presidente Jair Bolsonaro. O acordo prevê que a relatoria fique com Renan Calheiros, tido como alguém vingativo que ocupará o espaço para sair do ostracismo. O presidente será Omar Aziz, tido como independente mas justamente do Amazonas, centro maior da crise da pandemia. E o vice é o oposicionista Randolfe Rodrigues. O cenário que se projeta parece ser dos mais sombrios para o governo. É o que avaliam Alexandre Jardim, Estevão Damázio e Rudolfo Lago no JBrNews de hoje, o podfast Imagem&Credibilidade.
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Pelo seu temperamento, parece claro que o presidente Jair Bolsonaro reagirá à hipótese de virar aquilo que os americanos chamam de lame duck. O presidente “pato manco”, na visão deles, é aquele que chega ao fim de seu governo tremendamente fraco, sem poder. Já não consegue aprovar nada. Já não tem o respeito de seus pares. A ele, retomando aqui uma expressão já nossa mas que tem o mesmo sentido, o garçom do Palácio do Planalto já não passa nem para lhe servir café frio.
Mas a verdade é que Bolsonaro nunca esteve tão próximo como agora do risco de virar um pato manco. Sua situação é extremamente frágil, seja do ponto de vista interno seja do ponto de vista externo. Nada no atual ambiente do Brasil e do mundo parece lhe trazer algum tipo de alento ou ajuda.
Sigamos, pois, de fora para dentro. Em declaração divulgada ontem, o presidente dos Estados Unidos disse esperar “seriedade” de Bolsonaro na Cúpula do Clima, que vai acontecer nos dias 22 e 23 de abril. Ou seja: Biden deixou absolutamente claro que o comportamento do atual governo brasileiro seja tema central da cúpula. Não como exemplo positivo a ser seguido. Mas como algo a ser duramente contestado e criticado. E que espera de Bolsonaro posições concretas de defesa ambiental que o presidente nunca teve.
A posição de Biden é o primeiro ponto importante da mudança do ambiente que fragiliza Bolsonaro. Ele não tem mais, como tinha com Donald Trump, a maior nação do planeta como aliada. Muito pelo contrário.
No momento em que leva esse puxão de orelha de Biden, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, torna-se alvo de uma notícia-crime movida pelo superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva. Na ação, o delegado diz o ministro pode ter cometido crimes para dificultar a ação fiscalizadora da polícia contra madeireiros. Nada bom às vésperas de uma discussão internacional sobre meio ambiente.
Em linha semelhante, o Brasil foi tema de um debate no Parlamento Europeu, no qual se discutiram tanto as nossas trapalhadas no combate à covid-19 como, de novo, a questão ambiental. E as conexões entre uma coisa e outra, como no caso da denúncia de descaso com as populações indígenas. O termo “crime contra a humanidade” foi usado para definir as ações de Bolsonaro por mais de um representante.
Tais pressões externas chegam até aqui no momento em que o Senado está prestes a instalar a CPI da Covid. Seus integrantes já foram escolhidos e a ampla maioria não parece nem um pouco disposta a ali defender o governo. Ou são oposicionistas ou independentes.
Os poucos governistas na comissão pertencem ao Centrão. Que avisa ao presidente que ele precisará sancionar o Orçamento da forma como foi enviado, com os R$ 16 bilhões para eles gastarem. Se não fizer assim, Bolsonaro perderá o apoio que tem. Ou seja: vai ficar sozinho na CPI.
Por outro lado, se o presidente sancionar o Orçamento como está, inexequível, pode perder o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o que ainda tem de apoio do mundo financeiro e empresarial.
Resta ao presidente tentar apelar para a sua torcida organizada, que parece sempre disposta a apoiá-lo. Mas qual é, de fato, o tamanho dela? E que disposição de fato ela terá para um confronto? Houve um presidente que pediu às pessoas que saíssem às ruas de verde e amarelo em seu apoio. As ruas se coalharam de pessoas vestidas de preto.
Diariamente, de segunda a sexta, a partir das 19h30, traremos a análise dos principais fatos da política, economia e acontecimentos da capital da república e do Brasil.
Há um conjunto de questões internas e externas que vêm deixando extremamente frágil o presidente Jair Bolsonaro. Os integrantes da CPI da Covid foram escolhidos e a grande maioria é formada pela oposição e por independentes. Os aliados do presidente pressionam para a sanção do Orçamento como está. Se isso não acontecer, Bolsonaro pode perder quem ainda tem. E, de fora, vêm pressões ambientais e condenações pelo combate à pandemia que também tornam maior a pressão. Em torno dessas questões foi o debate no JBrNews de hoje, o podfast Imagem&Credibilidade. Com Alexandre Jardim, Estevão Damázio e Rudolfo Lago.
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Os especialistas em saúde estimam que, em 2030, os vários tipos de câncer irão se tornar a principal causa de doenças no planeta, provavelmente superando as complicações cardíacas e as decorrentes de doenças crônicas como hipertensão e diabetes. Boa parte, porém, dos tipos de câncer hoje têm boa possibilidade de tratamento se forem diagnosticados precocemente e se o tratamento começar a ser realizado logo no seu início. Esse, porém, é o segundo grande risco que se corre como consequência da pandemia de covid-19: com medo de contaminação, as pessoas têm adiado a realização de exames e tratamentos.
O alerta foi feito pelo diretor geral da unidade de Brasília do Hospital Sírio Libanês e vice-presidente de Relações Nacionais e Internacionais da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Gustavo Fernandes, na edição desta semana do JBrSaúde, programa feito em parceria pelo Jornal de Brasília e pelo grupo Imagem&Credibilidade, que vai ao ar todas as quintas-feiras, com apresentação de Estevão Damázio. Para Gustavo Fernandes, há um risco grande de, após a covid-19, surgir uma onda de casos mais graves de câncer.
Segundo Fernandes, desde o início da pandemia, percebe-se uma redução em torno de 50% da realização de exames preventivos que ele chama de “exames salvadores”. São aqueles que permitem o diagnóstico precoce de tumores e o início de um tratamento no início da doença. Exames como colonoscopia e mamografia. “Isso quer dizer que vamos diagnosticar 50% menos tumores precoces e, no ano que vem, teremos que lidar com 50% a mais de tumores mais graves, mais avançados. A gente vai viver uma onda a mais dessas patologias que ficaram represadas”, teme o médico.
Fernandes lembra que as pessoas devem procurar calibrar a necessidade de isolamento com suas demais necessidades, inclusive na área de saúde. Não devem descuidar de manter suas conversas com seus médicos particulares e seus acompanhamentos. Nessas conversas, determinarão a necessidade de exames e outras providências. “Quem tem sintomas, esses sintomas precisam ser investigados. Quem tem situação de risco, tal situação precisa ser avaliada. Quem tem um câncer de mama, um câncer de colo, precisa ser acompanhado”, exemplifica ele.
Grupos de risco
O diretor do Sírio Libanês afirma que os riscos diretamente relacionados à covid-19 para quem tem câncer estão diretamente relacionados com a gravidade geral da situação. “Alguém que teve câncer há algum tempo, cinco, dez anos, mas não tem mais, o risco é semelhante ao da população geral da sua idade”, diz ele. “Quem tem um tumor ativo e está em tratamento com quimioterapia, por exemplo, tem um risco maior”.
Ele aponta, porém, que a vacina não traz qualquer risco adicional para quem tem câncer. “A vacina é segura para pacientes com câncer. As duas vacinas que estão em uso no Brasil, a Coronavac e a da AstraZeneca, são absolutamente seguras”, assegura.
Na conversa, Gustavo Fernandes falou também sobre as lições que a pandemia da covid-19 vêm trazendo para o funcionamento dos hospitais, especialmente as UTIs. Antes da covid, diz ele, o percentual de pacientes realmente em grau gravíssimo mesmo na UTI era de cerca de um terço. Os demais estavam ali porque saíam de procedimentos pós-operatórios ou situações semelhantes que ensejavam cuidados. Mas não eram exatamente pacientes graves. “Agora, neste momento 70% dos pacientes na UTI do Sírio Libanês está intubada, com ventilação mecânica. Temos hoje uma quantidade de pacientes de altíssima gravidade que é algo que antes nunca tinha sido sequer imaginado”, afirma.
Isso tem trazido lições e acelerado a formação e a experiência dos profissionais que atuam na área. Uma situação que de alguma forma vai gerar consequências que ficarão permanentes para o funcionamento dos hospitais e demais unidades de saúde.
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