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Saúde

Nutricionista explica como deve ser a alimentação de pacientes recuperados da covid-19

O ponto principal é um planejamento alimentar balanceado em macronutrientes e rico em alimentos antioxidantes, vitaminas e minerais

Redação Jornal de Brasília

24/08/2020 15h32

Embora o Brasil apresente um cenário preocupante por conta da pandemia de coronavírus mais de duas milhões de pessoas se recuperaram da doença. E é após a recuperação que os cuidados com alimentação precisam ser observados com o objetivo de recuperar a energia. 

De acordo com o nutricionista Gustavo Paiva, quando contraímos algum vírus ou bactéria, o nosso organismo os combate com as nossas defesas e com isso o nosso corpo gasta mais energia. “Após o paciente estar recuperado, o corpo precisa dessa energia para contribuir com suas funções vitais. Isso acontece a partir de um planejamento alimentar balanceado principalmente rico em antioxidantes”, orienta.

No documento deve contar os macronutrientes, como proteína, carboidratos e gorduras, além de alimentos ricos em antioxidantes, como algumas frutas com vitamina c, por exemplo, como acerola, limão, laranja, tangerina, além de legumes por terem uma alta quantidade de vitaminas e minerais.

Outra questão importante é a reposição de vitaminas. “Hoje 80% das pessoas que chegam ao consultório têm baixa vitamina D, por isso a importância de fazer um exame bioquímico , de saber os níveis da vitamina e qual a reposição adequada. Outra vitamina importante também que pode estar baixa mesmo as pessoas consumindo frutas é a vitamina C. E um mineral importante é o zinco que também pode estar em baixa no organismo. É preciso analisar e saber se é preciso uma reposição”, esclarece Gustavo Paiva.

“O consumo de água é uma das prioridades que a pessoa deve ter, principalmente durante e após a infecção do vírus. Quando me perguntam se há como prevenir a doença com a alimentação digo que não. A prevenção se dá pelo isolamento social e os cuidados que o Ministério de Saúde orienta. Mesmo com a imunidade alta a pessoa pode contrair o vírus, o que muda é a expressão da doença. Pessoas que têm uma imunidade alta tendem combater o vírus de uma forma mais facilitada, mas não podemos afirmar”, pontua o nutricionista.

Atividade física

“A prática de atividade física é extremamente importante, mas que deva acontecer com a orientação de um profissional capacitado. No começo atividades de baixa intensidade e aumentando a intensidade de acordo com a indicação e o acompanhamento do profissional de educação física”, finaliza Paiva.

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