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Saúde

No inverno, pacientes com câncer devem ter mais cuidado nessa época do ano

Isso porque os medicamentos quimioterápicos costumam reduzir a imunidade, e entre as consequências aumentam os riscos de gripe, resfriados e outras infecções respiratórias

Redação Jornal de Brasília

03/07/2019 17h32

Da Redação
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Grande parte da população já conhece alguns efeitos colaterais de um tratamento oncológico. A quimioterapia, por exemplo, está associada a enjoos e vômitos. Porém, as temperaturas mais baixas de inverno também exigem maior atenção e alguns cuidados especiais com os pacientes. Isso porque os medicamentos quimioterápicos costumam reduzir a imunidade, e entre as consequências aumentam os riscos de gripe, resfriados e outras infecções respiratórias.

A médica hematologista, Cláudia Faria do Instituto OncoVida/Oncoclinicas, afirma que a vacina contra a gripe é uma forte ferramenta para proteger os pacientes em tratamento quimioterápico. “Como as infecções bacterianas podem ser secundárias, às doenças virais (gripes mal curada), quando imunizamos pacientes com a vacinação estamos diminuindo o risco de infecções”, esclarece. Ainda de acordo com a médica, os pacientes que têm alergia à proteína do ovo não podem ser vacinados.

Além disso, alguns tipos de quimioterápicos costumam acentuar a sensibilidade ao frio, provocando nos pacientes a sensação de formigamento ou choque, principalmente nas mãos e nos pés. Isso porque alguns medicamentos podem causar pequenas modificações nas fibras nervosas periféricas, o que os médicos chamam de neuropatia periférica.

De acordo com Cláudia, alguns cuidados simples podem ajudar os pacientes a passar pelo inverno de forma confortável. “É importante se agasalhar, manter-se bem aquecido, usar toucas, lavar sempre as mãos, evitar contato direto com pessoas que estejam com tosse e nunca esquecer que se estiver em tratamento quimioterápico e apresentar febre, o seu médico deve ser comunicado imediatamente. Lembrando que a orientação do seu médico deve estar acima de notícias fantasiosa e inverídicas a respeito de vacinas”, concluiu a hematologista.

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