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Saúde

Mitos e verdades sobre a vasectomia

Urologista esclarece as principais dúvidas que cercam a realização da cirurgia

Redação Jornal de Brasília

21/10/2020 12h27

A vasectomia é uma das cirurgias mais realizadas no mundo, sendo também a mais eficiente para esterilização. Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil o número de vasectomias cresceu mais de 40,5%, partindo de 26.311 procedimentos realizados em 2009, para 36.964 quase dez anos depois, em 2018. Em 2019, foram registradas mais de 49 mil.

Apesar do número crescente, muitos homens ainda têm medo de se submeter ao procedimento, principalmente devido aos diversos mitos disseminados por leigos no assunto. Entre as dúvidas mais comuns destacam-se: “Será que a vasectomia causa impotência sexual? Causa dor crônica? Causa perda de sensibilidade peniana?”.

Para combater a desinformação, o urologista e sexólogo Danilo Galante esclarece os principais mitos e verdades sobre a vasectomia.

A cirurgia causa impotência sexual?  

MITO! No procedimento, apenas os ductos deferentes são cortados, impedindo a passagem dos espermatozoides. Isso não interfere nos nervos responsáveis pela ereção, não tendo como afetá-la.

Perda de sensibilidade no pênis ou testículos? 

MITO! Na cirurgia, os nervos da pele não sofrem qualquer tipo de intervenção. As complicações possíveis são sangramentos / hematomas, dor crônica e infecção, correspondendo a menos de 5% do total de pacientes operados.

Todos os pacientes têm dor crônica após serem operados? 

MITO! A dor crônica pode permanecer por até três meses, mas acomete menos de 3% dos pacientes.

A vasectomia zera a ejaculação? 

MITO! Estima-se uma diminuição aproximada de 60% no volume ejaculado. O sêmen adquire aspecto menos espesso e transparente. Portanto, a ejaculação ocorre, com volume e aspectos diferentes.

O orgasmo pode ser perdido? 

MITO! O paciente que faz a vasectomia mantém todas as sensações de prazer, incluindo o orgasmo. Somente o volume da ejaculação é alterado.

É um procedimento rápido? 

VERDADE! Os dois lados do escroto são operados e o tempo estimado para a realização da cirurgia é inferior a uma hora.

O paciente tem uma breve recuperação? 

VERDADE! Já no dia seguinte, é possível retornar ao trabalho e às demais atividades cotidianas.

A cirurgia tem alternativas quanto ao local de realização? 

VERDADE! O procedimento pode ser feito no hospital ou no próprio consultório médico, caso seja equipado para isso.

Dr. Danilo Galante – Formado em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com especialização em Urologia pela UNESP. Pós-graduado em Cirurgia Robótica pelo Hospital Oswaldo Cruz – SP. Doutorado em urologia pela USP, além de Fellow Observer of Johns Hopkins School of Medicine Brady Urological Institute Laparoscopic and Robotic Urologic Surgery. Membro Titular da Sociedade Brasileira  de Urologia e Instrutor do ATLS (Advanced Trauma Life Support), atua em áreas diversificadas como Cálculos Urinários; Infertilidade (incluindo Reversão de Vasectomia), Disfunção Sexual e Cirurgia Robótica. Site: https://drdanilogalante.com.br/

Redes Sociais:  

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