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Saúde

Mari tenta usar ascendência alemã a favor do Brasil em amistoso

Arquivo Geral

19/07/2010 11h47

Nos dois amistosos que o Brasil disputará contra a Alemanha, nesta terça-feira (20), às 18h30, e quarta (21) às 19h30, ambos na Arena do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, a ponteira Mari, descendente de alemães mas titular da seleção brasileira, quer usar a ascendência como um dos trunfos da equipe, tanto dentro como fora das quatro linhas.

Até os quatro anos de idade, Marianne Steinbrecher falava alemão e algumas poucas palavras em português. A dificuldade de se comunicar com os amigos na escola fez com que a jogadora, aos poucos, desse preferência à língua portuguesa. No entanto, o pouco que lhe restou do vocabulário alemão poderá ser útil agora na vida profissional da atleta.

“Durante o jogo, tento entender o que as alemãs estão dizendo e usar isso a favor do Brasil. Serão jogos difíceis. O time da Alemanha possui grande força física e um técnico italiano, que sabe montar uma equipe e entende como o Brasil joga. Temos que estar atentas durante toda a partida”, diz a ponteira, filha de brasileiros e neta de dois alemães, uma russa e uma austríaca.

“Acho que quando as alemãs veem no time brasileiro uma loirinha, alta e de olhos azuis devem pensar que estou na seleção errada. Sou mais parecida com elas do que com as jogadoras do Brasil. No cumprimento das equipes, sempre falo alguma coisa em alemão”, brinca a campeã olímpica Mari.

Os amistosos contra a Alemanha serão o último compromisso do Brasil antes do Grand Prix, que será realizado de 6 a 29 de agosto e terá a cidade de Ningbo, na China, como sede da fase final. Maior vencedora da competição com oito títulos (1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008 e 2009), a seleção brasileira buscará a terceira medalha de ouro consecutiva, feito que pode conquistar pela segunda vez na história do voleibol brasileiro.

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