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Saúde

Frio e chuva podem contribuir com casos de queda entre idosos

Arquivo Geral

16/07/2015 13h23

Escorregar num dia de chuva ou tropeçar em um buraco na calçada pode acontecer com qualquer pessoa. No entanto, as quedas entre idosos são mais comuns, e aumentam progressivamente com o decorrer dos anos. As quedas de idosos têm como consequências, além de possíveis fraturas e risco de morte, o medo de cair, a restrição de atividades, o declínio da capacidade funcional, mobilidade, prejudicando as atividades de vida diária, podendo gerar prejuízo físico ou psicológico.

Muitos fatores podem ser responsáveis pelas quedas entre idosos, mas os pés sendo uns dos vilões, pois constituem a base de sustentação do corpo e nos ajudam a manter o equilíbrio. Pés que apresentam pouca mobilidade, dor e calos costumam se apoiar mal no chão e se não se ajustam a desníveis ou deformações do terreno, o que facilita o desequilíbrio e aumenta as chances de queda. Sapatos inadequados também são alguns dos possíveis causadores de tombos.

“O que muitos não sabem é que os pés sofrem modificações físicas com o passar do tempo. Eles podem sofrem deformidades que atrapalham o equilíbrio. Somando fatores genéticos, em ambientes externos com piso molhado, chuva, sapatos escorregadios é possível afirmar que os riscos de queda podem ser potencializados”, explica a fisioterapeuta Aline Rovaroto do Centro de Atividades Geros Center da ONG Liga Solidária.

Os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento de pacientes da terceira idade aumentam a cada ano – só em 2009 foram quase R$ 81 milhões.  Segundo a especialista em fisiologia do exercício Laina Saurin, que trabalha há mais de dez anos com idosos, a queda e as complicações são as principais causas de morte na terceira idade. De acordo com pesquisas, aproximadamente 30% das pessoas com mais de 65 caem ao menos uma vez por ano.

Conheça algumas modificações que os pés podem sofrer à medida que envelhecemos:

·         A camada de gordura da planta dos pés, que serve como um coxim protetor, diminui, e isso expõe estruturas como a fáscia plantar, tendões e articulações a maior risco de lesão (por exemplo, tendinites, fasceítes);

·         O pé é formado de vários pequenos ossos e articulações que se enrijecem;

·         Os músculos intrínsecos dos pés e os músculos das pernas perdem forças e resistências;

·         Deformidades como dedos em martelo, dedos em garra, hálux valgo, podem se agravar.

Exercícios para os pés

·         Faça pequenos movimentos circulares com os pés, de dentro para fora e de fora para dentro.

·         Esparrame bem os pés no chão, tentando abrir bem os dedos (afastar os dedos uns dos outros). Logo em seguida feche bem os dedos.

·         Com os pés, tente pegar uma toalha ou fronha no chão.

·         Com uma bolinha ou uma garrafa pet de água (deslize) role-a em toda sola do pé.

·         Agora além de (deslizar) rolar a bola no pé, tente amassá-la.

·         Sente-se mais encostado na cadeira e estenda seu joelho e puxe a ponta do pé na sua direção. Sinta repuxar a parte de trás da perna (panturrilha). Conte até 10 e volte devagar a encostar o pé no chão.

Repita cada movimento cinco vezes em cada pé.

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