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Saúde

Coronavírus: pesquisa revela que índice de contágio está maior no Brasil

Há duas semanas, quando o índice de contágio era de 1,03, cada 100 pessoas contaminadas contaminariam outras 103

Redação Jornal de Brasília

30/07/2020 9h24

O Imperial College de Londres divulgou um estudo que revela um aumento da taxa de transmissão do novo coronavírus. O índice de contágio, que mostra a velocidade da disseminação do vírus, permanece acima de 1 há 14 semanas no Brasil.

Há duas semanas, quando o índice de contágio era de 1,03, cada 100 pessoas contaminadas contaminariam outras 103. O índice chegou a sofrer uma queda, atingindo 1,01, no entanto, subiu novamente e atingiu 1,08. Isso significa que, atualmente, 100 pessoas infectam 108.

O instituto analisou 25 países com o índice de contágio acima de 1. Nos dois últimos meses, de todos os países estudados, 13 conseguiram controlar o contágio. No entanto, o Brasil, que tem 2,5 milhões de casos e 90 mil óbitos, não conseguiu controlar o avanço do vírus.

Na quarta-feira (29), em 24 horas, o país registrou 1.554 novos óbitos e 70.869 novos casos de Covid-19. Foi o maior número de óbitos registrado em apenas um dia, ultrapassando o número visto em 4 de junho, quando foram registrados 1.470 óbitos.

O físico da Universidade Federal de Viçosa e especialista em modelagem para predição de riscos de contaminação Silvio Ferreira alerta para o perigo de novos surtos, mesmo em localidades com a situação considerada estável. Isso ocorre porque a população se desloca por todo o território, podendo acarretar em novos focos de contágio.

Vacina

Uma quarta vacina poderá ser testada em território nacional. Um acordo entre o Instituto de Tecnologia do Paraná e a farmacêutica chinesa Sinopharm foi firmado. Atualmente os responsáveis pela pesquisa se preparam para enviar, dentro de 15 dias, um pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária para realizar os estudos de imunização. No Brasil, já estão sendo testadas doses de vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e pelas empresas Sinovac Biotech (China) e Pfizer (EUA).

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