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Tempo da delicadeza

Arquivo Geral

07/09/2003 0h00

Impossível olhar para Murilo Benício e não notar que o ator está com o semblante mais relaxado, mesmo na correria do novo trabalho como Danilo, protagonista da nova novela das seis, Chocolate com Pimenta, que estréia amanhã, na Globo. Murilo brinca que o ar mais leve se deve ao descanso de um ano fora do ar. Mas logo completa. “Estou vivendo uma época boa da minha vida, muita boa. Estou mais independente no trabalho, sei o que quero. Tenho direcionado minha carreira e vida para onde sempre quis”, conta o ator, que na trama de Walcyr Carrasco será um playboy dividido entre a atração por Olga (Priscila Fantin) e o amor de Ana Francisca (Mariana Ximenes). Com as rédeas nas mãos, Murilo encara a novela, a peça Dois na Gangorra – em que divide cena com a namorada Giovanna Antonelli – e a preparação para dirigir seu primeiro filme, O Beijo no Asfalto. “Giovanna e eu estamos rodando o país com a peça, que nos surpreendeu com o grande sucesso. A gente sabia que seria, mas não imaginava tanto. E dirigir era um desejo meu antigo. É muito legal ter uma coisa nova para fazer. Já estou atuando há tanto tempo, agora chegou a hora em que posso redirecionar minha carreira para outro lado. Isso rejuvenesce. Estou me sentindo como na minha primeira novela: nervoso, pensando se vai dar certo, se vou conseguir. É muito bom voltar à estaca zero”, diz, empolgado. As filmagens, segundo o ator, começam no início do ano. “A gente está acabando a captação de recursos. Com esse problema de verba, tive que adiar bastante o filme. Queria ter rodado antes da novela. Estou propondo algo bem diferente no filme, até porque farei a terceira versão do Beijo para cinema. Não tem sentido eu montar um circo para fazer a mesma coisa. Vou arriscar uma coisa bem alternativa”, avisa. Murilo só lamenta os boatos sobre crise no relacionamento. “Isso não é coisa de gente séria. Vou dizer o quê? Não posso entrar no meio de uma redação e dar um tapa numa pessoa, porque a notícia vai ficar maior. A imprensa quer tanto que a gente fique junto e estamos muito bem. Só fico com pena da Giovanna, porque ela acredita no ser humano. Ela atende a qualquer veículo de fofoca como se fosse amigo dela. Depois leva uma facada e fica chateada, porque ela sabe que é legal com todo mundo”, esbraveja o ator. “Eu não sou legal com todo mundo. Não gosto de revista de fofoca, se puder mando sair do set. Não acredito nelas, já me fizeram mal e não foi uma vez só. Para mim tudo bem, sei que isso sempre vai acontecer. Mas achei chato pela Giovanna, porque ela responde ligação, dá entrevista”, desabafa. Sem querer se alongar no assunto, o ator prefere falar da delicadeza de voltar aos anos 20. “A novela, ao mesmo tempo em que é pura, é maliciosa. Tudo é pautado pela sutileza. A gente vive uma época em que não há mais maldade nas coisas porque elas já estão muito explícitas. Nada mais nos assusta, nada mais é anormal. Estamos numa época muito chata. E a década de 20 mostra as coisas antes de elas terem caído na banalidade. Refazer isso tudo é muito legal, não tem nenhuma bunda de fora. Olhar um joelho já era uma loucura. Disso, surge um humor muito interessante de fazer, porque é diferenciado, um humor sem maldade, mas com malícia e não óbvio. É inteligente. Não gosto de humor burro “, decreta Murilo.

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    07/09/2003 0h00

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