Menu
Promoções

Sensação do Carandiru

Arquivo Geral

02/04/2003 0h00

Quando Rita Cadillac visitava o Carandiru, os detentos iam às nuvens. O que nem todo mundo imagina é que, para os perigosos presidiários, a ex-chacrete representava muito mais do que um estímulo libidinoso: ela foi madrinha do célebre presídio implodido no ano passado. E conta essa história em Carandiru, filme de Hector Babenco que estréia dia 11.

No filme, ela faz o papel de si mesma – afinal, durante muitos anos dedicou-se a visitas semanais, levando não só entretenimento como apoio moral aos presos. “Dançava para eles e, no fim, escolhia dois para subirem ao palco”, lembra. “Um deles tirava minha calcinha com a boca e beijava meu bumbum.”

Nesses encontros, ela também falava sobre doenças sexualmente transmissíveis e vida bandida. Acabou instalando uma cumplicidade fraternal com eles.

“Consegui até tirar gente do isolamento”, conta Rita, que vive encontrando ex-detentos na ruas de São Paulo, onde mora. “Temos um código. Se o cara diz que está sujeira, cada um segue seu caminho. Se está limpeza, paramos para conversar. Eles merecem alegria e diversão. E eu continuo o trabalho em outros presídios.” Eis aí um engajamento social.

    Você também pode gostar

    Sensação do Carandiru

    Arquivo Geral

    02/04/2003 0h00

    Quando Rita Cadillac visitava o Carandiru, os detentos iam às nuvens. O que nem todo mundo imagina é que, para os perigosos presidiários, a ex-chacrete representava muito mais do que um estímulo libidinoso: ela foi madrinha do célebre presídio implodido no ano passado. E conta essa história em Carandiru, filme de Hector Babenco que estréia dia 11.

    No filme, ela faz o papel de si mesma – afinal, durante muitos anos dedicou-se a visitas semanais, levando não só entretenimento como apoio moral aos presos. “Dançava para eles e, no fim, escolhia dois para subirem ao palco”, lembra. “Um deles tirava minha calcinha com a boca e beijava meu bumbum.”

    Nesses encontros, ela também falava sobre doenças sexualmente transmissíveis e vida bandida. Acabou instalando uma cumplicidade fraternal com eles.

    “Consegui até tirar gente do isolamento”, conta Rita, que vive encontrando ex-detentos na ruas de São Paulo, onde mora. “Temos um código. Se o cara diz que está sujeira, cada um segue seu caminho. Se está limpeza, paramos para conversar. Eles merecem alegria e diversão. E eu continuo o trabalho em outros presídios.” Eis aí um engajamento social.

      Você também pode gostar

      Assine nossa newsletter e
      mantenha-se bem informado