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Paraibano cheio de estilo

Arquivo Geral

09/04/2003 0h00

Oparaibano Chico César se apresenta hoje, a partir das 19h, na Praça Central do Pátio Brasil Shopping. O show, que faz parte da quinta edição do projeto Vitrine MPB, tem acesso livre.

No espetáculo, além dos grandes sucessos antigos como Mama África e À Primeira Vista, Chico César irá interpretar canções do seu mais novo CD, Respeitem Meus Cabelos, Brancos. “Quando escolhi o nome do CD imaginei uma reivindicação, por ser descendente de negros e representá-los na sociedade”, diz Chico. “Os cabelos estão fora, mas quero o respeito pelo que está dentro da cabeça, o pensamento, as atitudes.”

Esse engajamento sempre esteve presente no trabalho do cantor e compositor – uma ideologia que, segundo o próprio Chico, se firma cada dia mais. “Minha música é bem- humorada, dançante, romântica, mas antes de tudo, canto e mostro minhas inquietações”, afirma.

Este novo trabalho é definido pelo cantor como um trabalho nômade, pois começou a ser produzido em Londres, recebeu em Recife o suingue de Naná Vasconcelos, em Salvador ganhou marcação de Carlinhos Brown e foi concluído em São Paulo.

O show está na estrada desde agosto de 2002 e já foi apresentado nas principais capitais brasileiras. Como Chico César quebrou o braço durante uma viagem à Europa no final do ano, ainda não se recuperou. Por isso estará acompanhado não pela banda completa, mas por dois violonistas apenas, Swami Jr. e Danilo Moraes. “Em tese seria um show acústico, eu e o meu violão, mas com esse pequeno problema acabei convidando esses dois grandes músicos para tocarem comigo”, lembra Chico. Com um bom humor característico, completa dizendo que apresentar-se em Brasília é sempre bom: “Tocar para Brasília é tocar para o Brasil”.

O primeiro CD, Aos Vivos, lançado em 1995, foi na verdade um trabalho acústico e com participações de Lenine e Lany Gordin. O sucesso foi alcançado com o segundo álbum, Cuscuz Clã, produzido por Marco Mazzola. Nos anos seguintes, vieram Beleza Mano e Mama Mundi.

A relação do artista com a música começou aos 8 anos de idade, quando ele trabalhou como vendedor em uma loja de discos. Aos 16 anos, foi para João Pessoa, onde se formou em Jornalismo. Em 1991, tomou o rumo da Europa e fez diversos shows. Na volta, optou pela carreira artística. Bom para as filas de fãs que não páram de crescer.

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    09/04/2003 0h00

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    No espetáculo, além dos grandes sucessos antigos como Mama África e À Primeira Vista, Chico César irá interpretar canções do seu mais novo CD, Respeitem Meus Cabelos, Brancos. “Quando escolhi o nome do CD imaginei uma reivindicação, por ser descendente de negros e representá-los na sociedade”, diz Chico. “Os cabelos estão fora, mas quero o respeito pelo que está dentro da cabeça, o pensamento, as atitudes.”

    Esse engajamento sempre esteve presente no trabalho do cantor e compositor – uma ideologia que, segundo o próprio Chico, se firma cada dia mais. “Minha música é bem- humorada, dançante, romântica, mas antes de tudo, canto e mostro minhas inquietações”, afirma.

    Este novo trabalho é definido pelo cantor como um trabalho nômade, pois começou a ser produzido em Londres, recebeu em Recife o suingue de Naná Vasconcelos, em Salvador ganhou marcação de Carlinhos Brown e foi concluído em São Paulo.

    O show está na estrada desde agosto de 2002 e já foi apresentado nas principais capitais brasileiras. Como Chico César quebrou o braço durante uma viagem à Europa no final do ano, ainda não se recuperou. Por isso estará acompanhado não pela banda completa, mas por dois violonistas apenas, Swami Jr. e Danilo Moraes. “Em tese seria um show acústico, eu e o meu violão, mas com esse pequeno problema acabei convidando esses dois grandes músicos para tocarem comigo”, lembra Chico. Com um bom humor característico, completa dizendo que apresentar-se em Brasília é sempre bom: “Tocar para Brasília é tocar para o Brasil”.

    O primeiro CD, Aos Vivos, lançado em 1995, foi na verdade um trabalho acústico e com participações de Lenine e Lany Gordin. O sucesso foi alcançado com o segundo álbum, Cuscuz Clã, produzido por Marco Mazzola. Nos anos seguintes, vieram Beleza Mano e Mama Mundi.

    A relação do artista com a música começou aos 8 anos de idade, quando ele trabalhou como vendedor em uma loja de discos. Aos 16 anos, foi para João Pessoa, onde se formou em Jornalismo. Em 1991, tomou o rumo da Europa e fez diversos shows. Na volta, optou pela carreira artística. Bom para as filas de fãs que não páram de crescer.

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