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O mundo é das mulheres

Arquivo Geral

01/04/2003 0h00

Juca Tigre, não adianta rosnar na novela das seis, porque agora é que são elas: pelo menos na Globo, a temporada acena com a superioridade absoluta das mulheres.

Ainda confusas na trama que começou na semana passada, passionais e decididas em Mulheres Apaixonadas e extremamente responsáveis e auto-suficientes em A Casa das Sete Mulheres, elas estão tomando conta do pedaço. Ou, melhor dizendo, assumindo um mundo que sempre foi delas.

Quem defende a tese é o multimídia Bené Fonteles, segundo o qual “o planeta é feminino.” Faz sentido: é da Terra que falamos, e a terra é a mãe-maior da natureza. Portanto, nada mais natural que colocar em evidência essas criaturas sem as quais, vamos combinar, o mundo seria muito sem-graça.

Das mulheres de Agora é que São Elas, por enquanto é cedo para falar: os primeiros capítulos da novela ainda não revelaram muita diferença entre a Van Van de Marisa Orth e a Magda que a atriz imortalizou no humorístico Sai de Baixo, onde, aliás, também fazia par com Miguel Falabella – que agora ataca de prefeito mandão. Vamos ver o que podem fazer pelo produto televisivo a diva Vera Fischer, a impagável Zezé Polessa e a revelação Débora Falabella – cujo sobrenome pode até parecer, mas não é prova de nepotismo, já que ela e Miguel não são parentes.

Quanto às protagonistas de Mulheres Apaixonadas, aí, sim, temos um time de respeito. Desde a mulher-maravilha Helena (Christiane Torloni) até a paranóica Heloísa (Giulia Gam), passando pela descolada Lorena (Susana Gonçalves) com escala na mimada Estela (Lavínia Vlazak), dando uma canja para a barraqueira Luciana (Camila Pitanga) e abrindo alas para a corajosa Raquel (Helena Ranaldi), estamos diante de mulheres que já transpuseram a beira de um ataque de nervos e nem por isso descem do salto.

Saudades mesmo vão deixar aquelas d´A Casa das Sete Mulheres, minissérie que mantém a tradição do segmento e figura como uma das melhores – se não a melhor – produções da teledramaturgia atual.

Além da riqueza do aspecto histórico enfocado na trama, fundamentada menos em glamour do que em densidade dramática, as personagens femininas representam muito do que há de bom no mundo graças… às mulheres, claro. Caetana, Manuela, Anita, Rosário, Joaquina, Ana, Antônia, Maria, as escravas e as chinas todas da história dão um show. Aproveite, pois tão cedo virá algo semelhante na TV.

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    01/04/2003 0h00

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    Ainda confusas na trama que começou na semana passada, passionais e decididas em Mulheres Apaixonadas e extremamente responsáveis e auto-suficientes em A Casa das Sete Mulheres, elas estão tomando conta do pedaço. Ou, melhor dizendo, assumindo um mundo que sempre foi delas.

    Quem defende a tese é o multimídia Bené Fonteles, segundo o qual “o planeta é feminino.” Faz sentido: é da Terra que falamos, e a terra é a mãe-maior da natureza. Portanto, nada mais natural que colocar em evidência essas criaturas sem as quais, vamos combinar, o mundo seria muito sem-graça.

    Das mulheres de Agora é que São Elas, por enquanto é cedo para falar: os primeiros capítulos da novela ainda não revelaram muita diferença entre a Van Van de Marisa Orth e a Magda que a atriz imortalizou no humorístico Sai de Baixo, onde, aliás, também fazia par com Miguel Falabella – que agora ataca de prefeito mandão. Vamos ver o que podem fazer pelo produto televisivo a diva Vera Fischer, a impagável Zezé Polessa e a revelação Débora Falabella – cujo sobrenome pode até parecer, mas não é prova de nepotismo, já que ela e Miguel não são parentes.

    Quanto às protagonistas de Mulheres Apaixonadas, aí, sim, temos um time de respeito. Desde a mulher-maravilha Helena (Christiane Torloni) até a paranóica Heloísa (Giulia Gam), passando pela descolada Lorena (Susana Gonçalves) com escala na mimada Estela (Lavínia Vlazak), dando uma canja para a barraqueira Luciana (Camila Pitanga) e abrindo alas para a corajosa Raquel (Helena Ranaldi), estamos diante de mulheres que já transpuseram a beira de um ataque de nervos e nem por isso descem do salto.

    Saudades mesmo vão deixar aquelas d´A Casa das Sete Mulheres, minissérie que mantém a tradição do segmento e figura como uma das melhores – se não a melhor – produções da teledramaturgia atual.

    Além da riqueza do aspecto histórico enfocado na trama, fundamentada menos em glamour do que em densidade dramática, as personagens femininas representam muito do que há de bom no mundo graças… às mulheres, claro. Caetana, Manuela, Anita, Rosário, Joaquina, Ana, Antônia, Maria, as escravas e as chinas todas da história dão um show. Aproveite, pois tão cedo virá algo semelhante na TV.

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