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Milhões podem deixar de assistir ao Oscar nos EUA

Arquivo Geral

07/03/2010 20h19

Mais de três milhões de assinantes da empresa de TV por assinatura Cablevision na região de Nova York ficaram sem o canal ABC devido a uma disputa entre a primeira e a Disney, o que pode deixar esse público sem poder ver a entrega dos prêmios Oscar, que acontece hoje à noite.

A não ser que a Cablevision e a Disney, dona da ABC, resolvam sua disputa sobre tarifas até o início da transmissão da festa do cinema americano, os telespectadores dessa região não ficarão apenas sem poder assistir à premiação, mas também não verão programas como a série Lost e o telejornal Good Morning America.

A ruptura de negociações entre ABC e Cablevision é a mais recente de uma série de disputas similares entre emissoras de televisão e companhias de TV por assinatura – no ano passado, por exemplo, houve confronto entre a Time Warner Cable e a FOX, da News Corporation.

O Governo americano se manteve à margem de tais disputas e suas negociações, mas alguns legisladores e grupos de consumidores exigiram que a Comissão Federal de Comunicações intervenha para impedir que o público fique sem os canais.

Na manhã de hoje, ABC e Cablevision publicaram comunicados nos quais se culpam reciprocamente pela falta de um acordo, mas dizem que as conversas continuam.

A esta altura, milhões de lares na área de Nova York sabem que Bob Iger, o principal executivo da Disney, manterá a audiência da ABC como refém para tirar US$ 40 milhões da Cablevision, sustentou Charles Schueler, vice-presidente executivo da Cablevision.

Rebecca Campbell, presidente e gerente-geral da WABC-TV, a geradora da ABC, diz em comunicado que esta situação ocorre após dois anos de negociações nas quais trabalhamos de maneira cuidadosa, até o último momento, para chegar a um acordo.

A Cablevision embolsou quase US$ 8 bilhões no ano passado e os novos clientes, mais uma vez, não recebem o que pagam. acrescentou Campbell.

Já é tempo de Jim Dolan (presidente da Cablevision) e a dinastia Dolan levarem as coisas a sério, serem justos, e fazerem o que é correto para nossa audiência, acrescentou.

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