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Lendas de um monarca bretão

Arquivo Geral

22/04/2004 0h00

Um novo volume da coleção O Tesouro dos Clássicos Juvenil apresenta uma das histórias mais conhecidas da literatura. Artur e suas lendas remontam ao século 5 de nossa era. O cenário é a Bretanha, que viria a se tornar a Grã-Bretanha, constituída por Inglaterra, Escócia e País de Gales.

Artur, filho de Uther Pendragon e Igraine, tem no mago Merlim o seu mentor. A saga heróica da personagem começa cedo, aos 16 anos, quando retira com toda facilidade uma espada encrustada em uma pedra. Uma inscrição na própria pedra definia o destino de quem alcançasse tal façanha: “Quem arrancar esta espada será o legítimo rei da Inglaterra”.

O jovem Artur fez de Camelote a capital de seu reino unificado. Em Avalon, lugar encantado, o novo rei conhece Nimue, a Dama do Lago, que lhe oferece a espada Excalibur, símbolo da nova era. “Guarde bem sua espada, pois é um artefato encantado. Foi feita só para você e lhe servirá bem. Mas tem de ser usada somente em causa justa”, avisa Nimue.

ArtimanhasArtur corresponde a todas as expectativas. Casa-se com Guinevere e as aventuras e desafios que tem de enfrentar passam a ser incessantes. Ele tem de se desvencilhar das artimanhas malignas de sua meia-irmã, fada Morgana – “olhos negros, cabelos negros, coração negro” –, que concentrou no rei a volúpia de uma ira intensa. Morgana é filha de Igraine com Gorlois, duque da Cornualha. Uther Pendragon, pai de Artur, matou Gorlois num duelo e, em seguida, casou-se com a mãe de Morgana.

Uma das passagens marcantes do livro é a entrada em cena de Sir Lancelote, assim descrito na narrativa: “O rapaz era louro e de ombros largos, com uma leve penugem de barba no queixo. Era tão alto e tão belo que as senhoras presentes enrubesceram, enquanto a cor desaparecia do rosto da rainha Guinevere”.

CartaLancelote e a rainha realmente passam a se amar, mas esta jamais traiu Artur. De sua parte, Sir Mordred, filho da fada Morgana, envenena a todos insinuando que Lancelote e Guinevere tornaram-se íntimos.

O ciclo iluminado de Artur comandando os destinos da Bretanha começa a expirar. Mordred almeja o trono do rei e, para alcançá-lo, escreve uma falsa carta em nome dele. Nos domínios de Artur, “agora, imperava o ódio onde antes havia amor e confiança”.

Começa um período de trevas para a Bretanha, com a ascensão e domínio de toda a região pelos saxões. Porém, as pessoas depositavam fé na promessa de que, um dia, Artur regressaria, tirando a Bretanha da escuridão.

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    22/04/2004 0h00

    Um novo volume da coleção O Tesouro dos Clássicos Juvenil apresenta uma das histórias mais conhecidas da literatura. Artur e suas lendas remontam ao século 5 de nossa era. O cenário é a Bretanha, que viria a se tornar a Grã-Bretanha, constituída por Inglaterra, Escócia e País de Gales.

    Artur, filho de Uther Pendragon e Igraine, tem no mago Merlim o seu mentor. A saga heróica da personagem começa cedo, aos 16 anos, quando retira com toda facilidade uma espada encrustada em uma pedra. Uma inscrição na própria pedra definia o destino de quem alcançasse tal façanha: “Quem arrancar esta espada será o legítimo rei da Inglaterra”.

    O jovem Artur fez de Camelote a capital de seu reino unificado. Em Avalon, lugar encantado, o novo rei conhece Nimue, a Dama do Lago, que lhe oferece a espada Excalibur, símbolo da nova era. “Guarde bem sua espada, pois é um artefato encantado. Foi feita só para você e lhe servirá bem. Mas tem de ser usada somente em causa justa”, avisa Nimue.

    ArtimanhasArtur corresponde a todas as expectativas. Casa-se com Guinevere e as aventuras e desafios que tem de enfrentar passam a ser incessantes. Ele tem de se desvencilhar das artimanhas malignas de sua meia-irmã, fada Morgana – “olhos negros, cabelos negros, coração negro” –, que concentrou no rei a volúpia de uma ira intensa. Morgana é filha de Igraine com Gorlois, duque da Cornualha. Uther Pendragon, pai de Artur, matou Gorlois num duelo e, em seguida, casou-se com a mãe de Morgana.

    Uma das passagens marcantes do livro é a entrada em cena de Sir Lancelote, assim descrito na narrativa: “O rapaz era louro e de ombros largos, com uma leve penugem de barba no queixo. Era tão alto e tão belo que as senhoras presentes enrubesceram, enquanto a cor desaparecia do rosto da rainha Guinevere”.

    CartaLancelote e a rainha realmente passam a se amar, mas esta jamais traiu Artur. De sua parte, Sir Mordred, filho da fada Morgana, envenena a todos insinuando que Lancelote e Guinevere tornaram-se íntimos.

    O ciclo iluminado de Artur comandando os destinos da Bretanha começa a expirar. Mordred almeja o trono do rei e, para alcançá-lo, escreve uma falsa carta em nome dele. Nos domínios de Artur, “agora, imperava o ódio onde antes havia amor e confiança”.

    Começa um período de trevas para a Bretanha, com a ascensão e domínio de toda a região pelos saxões. Porém, as pessoas depositavam fé na promessa de que, um dia, Artur regressaria, tirando a Bretanha da escuridão.

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