Jermaine Jackson fez as declarações em entrevista exibida na madrugada passada pela rede de televisão “Al Arabiya”, com base nos Emirados Árabes Unidos.
O irmão de Michael, ex-integrante do grupo Jackson 5 e muçulmano, contou que a aproximação à religião ocorreu em um período em que viveu no Barein.
“Seu comportamento mostrava que estava perto de se converter”, disse Jermaine, que usava um lenço palestino vermelho.
Segundo detalhou, o cantor de “Thriller” gostava de escutar a chamada à oração e lia os livros sobre o islamismo.
“Senti que Michael estava buscando esse sentimento divino. Levei livros da Arábia Saudita e do Barein, de muitas mesquitas, e ele leu todos. Estava estudando, estava pronto para fazer essa viagem. Sua proteção teria sido o islamismo, teve uma vida muito dura”, comentou Jermaine.
Apesar de Michael Jackson nunca ter reconhecido abertamente seu interesse em tornar-se um muçulmano, seu irmão declarou que “talvez” tenha feito esse comunicado “à própria alma”, embora, indicou: “ao mesmo tempo, nós queríamos ouvi-lo”.
“Acredito que o islamismo o teria ajudado muito. Se tivesse feito sua conversão, ele certamente teria aliviado o peso dos problemas que o perturbaram pela vida toda”, disse Jermaine, quem aderiu à religião em uma viagem no fim dos 80 ao Golfo Pérsico.
Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009, vítima de uma intoxicação aguda de remédios, especialmente Propofol.