Assim como as mulheres devem visitar periodicamente um ginecologista, os homens também necessitam consultar-se com freqüência com um urologista. A prática serve, para diagnosticar precocemente eventuais doenças que podem comprometer a saúde do paciente. Segundo o médico da Sociedade Brasileira de Urologia, Luis Rios, os homens devem procurar esse especialista entre 45 e 50 anos, preferencialmente uma vez por ano, para realizar exames de toque retal, o PSA – que auxilia o diagnóstico do câncer de próstata – e realizar ultra-sonografia do trato urinário. “Se o paciente tiver histórico familiar de câncer de próstata, por exemplo, deve procurar o médico ainda mais cedo”, adverte o especialista.

O médico afirma que as ocorrências mais freqüentes no consultório são referentes a problemas na próstata: a hiperplasia benigna e o câncer. São problemas que, se detectados precocemente, não comprometem significamente a saúde do paciente e muito menos sua qualidade de vida.

A hiperplasia benigna da próstata é o aumento da glândula prostática, uma doença comum em homens acima de 50 anos de idade. Como decorrência da patologia, a uretra se comprime e obstrui a passagem de urina. Já o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens de acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde vinculado à Secretaria de Assistência à Saúde, responsável por desenvolver e coordenar ações integradas para a prevenção e controle do câncer no Brasil. De acordo com o órgão, a alta taxa de mortalidade do câncer de próstata se deve ao retardo do diagnóstico.”É uma doença que pode ter cura se descoberta a tempo”, alerta Rios. O câncer de próstata – que muitas vezes não traz sintomas ao paciente – é descoberto pelo exame de toque retal e dosagem do PSA