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Grandes mirins da televisão

Arquivo Geral

25/04/2004 0h00

Se os filhos da Mamãe Sardinha (Rosi Campos) tiram o fôlego do público feminino, outros dois rapazinhos também estão em alta com a mulherada – e provavelmente com uma amostragem maior de público – que não perde um capítulo de Da Cor do Pecado: Raí e Otávio, vividos por Sérgio Malheiros e Felipe Latgé.

Respectivamente filhos de Preta ((Taís Araújo) e Bárbara (Giovanna Antonelli), os atores – que se conheceram nas gravações – já se tornaram os xodós dos fãs da novela de João Emanuel Carneiro.

Despachado, Sérgio, 11 anos, conta que decidiu ser ator depois que sofreu acidente grave em 1998, aos 5 anos. “Estava debruçado na mureta do Píer da Barra (Rio) quando levei um choque de 500 volts”, lembra. “Não sabia que estava energizada. Apareci em todos os jornais, na televisão, e gostei. Falei para minha mãe que queria aparecer de novo, não como acidentado, mas como ator”.

Respeitando a vontade do filho, a mãe, Gláucia Patrícia Santos, levou-o para um teste no Recursos Humanos da Globo. “Fiz uma entrevista, videobook e, depois de um tempo, me chamaram para participar do programa Samba, Pagode e Cia”, diz Sérgio, que também esteve em Gente Inocente, Esperança e Carga Pesada.

Com seu primeiro papel grande numa novela, Sérgio conta que sua vida mudou. “Não posso sair que as pessoas aglomeram. Na escola, todo mundo quer saber da novela. Dou muitos autógrafos. O personagem está com grande repercussão, que não esperava. Tanto que ganhei até uma música do compositor Roberto Capone, chamada Menino Cor do Pecado”.

E contracenar com feras como Lima Duarte e Aracy Balabanian? “Deu um frio na barriga”, confessa. “Nunca imaginei que começaria fazendo cena com atores como eles. Está sendo uma escola para mim”.

Felipe Latgé também se empolga ao falar de Da Cor do Pecado. Morador de Niterói, ele garante que não fica cansado por atravessar a ponte todos os dias para gravar no Rio. “Adoro ser ator, porque conheço gente e lugares novos”, diz o pequeno. “Gosto de contracenar com todo mundo e fazer personagens”. Dá para ver: aos 9 anos, ele iniciou carreira aos 3, na novela Torre de Babel. Aos 6 anos, fez As Filhas da Mãe.

Apesar de viver no meio artístico desde pequeno, é agora que Felipe está entendendo mais o que é sua repercussão numa novela. E apesar de gostar da profissão que, por enquanto, é a que quer seguir, às vezes o assédio cansa. “As pessoas da escola não me deixam em paz, querem muito saber da novela. Dou autógrafos, mas tenho um pouco de preguiça de escrever”.

Algo em comum com o Otávio? “Não tenho nada a ver com ele. É um garoto triste, sofrido. Eu sou alegre, adoro brincar. Às vezes, tenho pena dele”. Seja como o alegre Raí ou o tristonho Otávio, Sérgio e Felipe defendem os personagens com dedicação de gente grande. Com a vantagem de terem a candura típica das crianças.

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    25/04/2004 0h00

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    Respectivamente filhos de Preta ((Taís Araújo) e Bárbara (Giovanna Antonelli), os atores – que se conheceram nas gravações – já se tornaram os xodós dos fãs da novela de João Emanuel Carneiro.

    Despachado, Sérgio, 11 anos, conta que decidiu ser ator depois que sofreu acidente grave em 1998, aos 5 anos. “Estava debruçado na mureta do Píer da Barra (Rio) quando levei um choque de 500 volts”, lembra. “Não sabia que estava energizada. Apareci em todos os jornais, na televisão, e gostei. Falei para minha mãe que queria aparecer de novo, não como acidentado, mas como ator”.

    Respeitando a vontade do filho, a mãe, Gláucia Patrícia Santos, levou-o para um teste no Recursos Humanos da Globo. “Fiz uma entrevista, videobook e, depois de um tempo, me chamaram para participar do programa Samba, Pagode e Cia”, diz Sérgio, que também esteve em Gente Inocente, Esperança e Carga Pesada.

    Com seu primeiro papel grande numa novela, Sérgio conta que sua vida mudou. “Não posso sair que as pessoas aglomeram. Na escola, todo mundo quer saber da novela. Dou muitos autógrafos. O personagem está com grande repercussão, que não esperava. Tanto que ganhei até uma música do compositor Roberto Capone, chamada Menino Cor do Pecado”.

    E contracenar com feras como Lima Duarte e Aracy Balabanian? “Deu um frio na barriga”, confessa. “Nunca imaginei que começaria fazendo cena com atores como eles. Está sendo uma escola para mim”.

    Felipe Latgé também se empolga ao falar de Da Cor do Pecado. Morador de Niterói, ele garante que não fica cansado por atravessar a ponte todos os dias para gravar no Rio. “Adoro ser ator, porque conheço gente e lugares novos”, diz o pequeno. “Gosto de contracenar com todo mundo e fazer personagens”. Dá para ver: aos 9 anos, ele iniciou carreira aos 3, na novela Torre de Babel. Aos 6 anos, fez As Filhas da Mãe.

    Apesar de viver no meio artístico desde pequeno, é agora que Felipe está entendendo mais o que é sua repercussão numa novela. E apesar de gostar da profissão que, por enquanto, é a que quer seguir, às vezes o assédio cansa. “As pessoas da escola não me deixam em paz, querem muito saber da novela. Dou autógrafos, mas tenho um pouco de preguiça de escrever”.

    Algo em comum com o Otávio? “Não tenho nada a ver com ele. É um garoto triste, sofrido. Eu sou alegre, adoro brincar. Às vezes, tenho pena dele”. Seja como o alegre Raí ou o tristonho Otávio, Sérgio e Felipe defendem os personagens com dedicação de gente grande. Com a vantagem de terem a candura típica das crianças.

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