Elas sempre reinaram absolutas nos lares e também nas televisões brasileiras. Com o Dia das Mães sendo comemorado amanhã, as mãezonas da ficção das novelas da Globo ganham ainda mais destaque nas tramas. Donas de perfis diferentes e personalidades fortes, elas já conquistaram o público.

Passional por natureza, chamada de “madrecita” e dona de uma atitude controladora, Consuelo (Cláudia Jimenez), de América, cuida das filhas com mão de ferro, principalmente de Inesita (Juliana Knust), que está a seu lado. Mas nem por isso deixa de ser querida. “Consuelo é uma ótima mãe, sempre muito preocupada com as filhas”, diz Cláudia Jimenez, que não tem filhos na vida real .

Em A Lua me Disse, quem dá o exemplo é Heloísa (Adriana Esteves). Ela precisou criar Arthur (Guilherme Vieira) sozinha, e corta um dobrado para sustentá-lo da melhor maneira possível, conciliando a vida profissional com os cuidados com o filho e a casa. “Heloísa é mãe e pai de Arthur”, atenta a atriz, que na vida real é mãe de Felipe, de 5 anos. “Por ter ficado grávida ainda adolescente, teve que enfrentar uma barra”.

Aldeia Uma única mulher é responsável por trazer centenas de vidas ao mundo em Como Uma Onda. Francisquinha (Laura Cardoso), que a vida toda trabalhou como parteira na aldeia, teve apenas um filho, Amarante (Kadu Moliterno), mas é querida como uma mãe por muitos personagens da trama.

“Francisquinha é a verdadeira matriarca da aldeia”, resume Laura Cardoso. “Todos a respeitam e dão muita importância a sua opinião”. Fora a ficção, a atriz é mãe de duas filhas e tem ainda duas netas já adultas.

Em Malhação, o exemplo maior de maternidade vem de Naná (Rosamaria Murtinho). Ela ajudou a criar a neta, Betina (Fernanda Vasconcelos), e é muito respeitada como mãe pelos jovens moradores da república. É uma personagem moderna, de perfil simpático.

“Ela tem um papo muito aberto com todos, é uma verdadeira mãezona”, conta Rosamaria, que recebe os três filhos e quatro netos para um almoço amanhã.