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Conjuntivite avança em Brasília

Arquivo Geral

13/05/2004 0h00

O número de casos de conjuntivite no Distrito Federal aumentou nos últimos meses. No setor de emergência do Hospital de Base, os atendimentos subiram de uma média de cinco para 12 por dia. O principal motivo é que o brasiliense aproveitou o clima quente dos últimos dias para se refrescar em clubes e piscinas, onde o risco de contágio é maior. Além disso, assistiu a shows e visitou locais com grande aglomeração de pessoas, durante os feriados.

Como a transmissão do vírus é feita pelo ar ou pelo contato com objetos utilizados por pessoas contaminadas, – como, por exemplo, toalhas – a possibilidade de ploriferação da doença torna-se maior. Além disso, a exposição exagerada ao sol reduz a imunidade do organismo e facilita a disseminação da conjuntivite.

Segundo o coordenador de oftalmologia da Secretaria de Saúde do DF, Benedito de Sousa, o contato com objetos de outras pessoas e a permanência em locais por onde passa muita gente não são recomendados. “Corrimão de transporte coletivo, torneiras e portas de banheiro são excelentes meios para disseminar o vírus”, alerta .

Assim que forem percebidos os primeiros sintomas, como irritação e secreção nos olhos, o conselho é procurar um médico. “Em hipótese alguma, o paciente deve se automedicar. Isso porque cada pessoa pode reagir de uma maneira diferente a um tipo de colírio ou pomada”, diz a oftalmologista do Hospital de Base, Adriana Aquino.

Se for comprovada a existência da doença, o paciente precisa ficar em repouso até estar totalmente recuperado. A proximidade, principalmente de familiares, tem que ser evitada. “Já tratei famílias inteiras”, conta Adriana. Sem tratamento adequado – repouso e uso de colírio específico – a conjuntivite pode demorar até dois meses para ser curada. No entanto, a duração média é de sete a 14 dias, após o contágio.

Em casa, não limpe o local com água boricada, que contém substâncias como o formol, que causam irritação nos olhos. Para amenizar o inchaço e a lacrimação, os olhos podem ser higienizados com soro fisiológico e compressas de água fria, feitas com gaze ou tecido limpo.

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    Arquivo Geral

    13/05/2004 0h00

    O número de casos de conjuntivite no Distrito Federal aumentou nos últimos meses. No setor de emergência do Hospital de Base, os atendimentos subiram de uma média de cinco para 12 por dia. O principal motivo é que o brasiliense aproveitou o clima quente dos últimos dias para se refrescar em clubes e piscinas, onde o risco de contágio é maior. Além disso, assistiu a shows e visitou locais com grande aglomeração de pessoas, durante os feriados.

    Como a transmissão do vírus é feita pelo ar ou pelo contato com objetos utilizados por pessoas contaminadas, – como, por exemplo, toalhas – a possibilidade de ploriferação da doença torna-se maior. Além disso, a exposição exagerada ao sol reduz a imunidade do organismo e facilita a disseminação da conjuntivite.

    Segundo o coordenador de oftalmologia da Secretaria de Saúde do DF, Benedito de Sousa, o contato com objetos de outras pessoas e a permanência em locais por onde passa muita gente não são recomendados. “Corrimão de transporte coletivo, torneiras e portas de banheiro são excelentes meios para disseminar o vírus”, alerta .

    Assim que forem percebidos os primeiros sintomas, como irritação e secreção nos olhos, o conselho é procurar um médico. “Em hipótese alguma, o paciente deve se automedicar. Isso porque cada pessoa pode reagir de uma maneira diferente a um tipo de colírio ou pomada”, diz a oftalmologista do Hospital de Base, Adriana Aquino.

    Se for comprovada a existência da doença, o paciente precisa ficar em repouso até estar totalmente recuperado. A proximidade, principalmente de familiares, tem que ser evitada. “Já tratei famílias inteiras”, conta Adriana. Sem tratamento adequado – repouso e uso de colírio específico – a conjuntivite pode demorar até dois meses para ser curada. No entanto, a duração média é de sete a 14 dias, após o contágio.

    Em casa, não limpe o local com água boricada, que contém substâncias como o formol, que causam irritação nos olhos. Para amenizar o inchaço e a lacrimação, os olhos podem ser higienizados com soro fisiológico e compressas de água fria, feitas com gaze ou tecido limpo.

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