O olhar ‘naif’ da arte brasileira chegou à cidade espanhola de Cádiz através da coleção de José Félix Llopis, que expõe obras de Dirce Pires, Camilo Eduardo Tavares, Dirceu Carvalho e Pedro Peloggia.
A exposição, no Castelo de Santa Catalina de Cádiz, mostra como o olhar inocente e colorido desses pintores ‘naif’ serve para contar “a história grande e a história pequena” dos povos.
Llopis se tornou um colecionador de arte graças a um golpe de sorte em um cassino de Monte Carlo, que lhe rendeu um Picasso. Desde então, ele reuniu mais de 4 mil peças de arte.
Em entrevista à Agência EFE, ele explicou que comprou suas primeiras peças na França e que depois descobriu o mundo artístico ibero-americano.
“Eu achava estranho o fato de a Europa não conhecer a riqueza da pintura Ibero-Americana”, lembrou o colecionador, que percorreu o continente americano desde os anos 60 formando uma coleção que aglutina desde a arte pré-colombiana ao contemporâneo.
