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Antidepressivo faz mal a criança

Arquivo Geral

22/04/2004 0h00

Os antidepressivos não devem ser prescritos às crianças, por implicarem mais riscos do que benefícios para sua saúde, segundo uma pesquisa que será publicada amanhã pela revista científica British Medical Journal.

Depois de revisar seis diferentes estudos que analisaram o efeito desses medicamentos nas crianças, um grupo de especialistas australianos concluiu que em seus resultados se exageraram os benefícios para crianças com transtornos depressivos, enquanto se evitaram, ou minimizaram, seus possíveis danos.

“Parece pouco provável que a dimensão de seu benefício seja suficiente para justificar o risco dos danos; por isso, recomendar estes remédios como uma opção de tratamento, ou até como primeira opção, seria inadequado”, assinala o estudo.

A equipe foi integrada por cientistas da Universidade de Adelaide, do Hospital de Mulheres e Crianças da cidade, junto com especialistas da Universidade do Sul da Austrália.

O levantamento descobriu que esses seis estudos tinham sido financiados pelas empresas fabricantes dos remédios investigados e que, portanto, seus possíveis danos foram minimizados.

No Reino Unido, o governo desaconselhou, no ano passado, administrar o popular antidepresivo Seroxat aos menores de 18 anos, alegando que pode causar potenciais reações suicidas em pessoas dessa faixa etária.

Segundo o Comitê de Segurança de Medicamentos, demonstrou-se que o uso desse antidepressivo tinha provocado o aumento do número de pessoas que agrediam a elas mesmas e que possuiam um potencial comportamento suicida.

No estudo publicado pela revista, os pesquisadores indicaram, como possíveis efeitos colaterais do uso dos antidepressivos, impulsos suicidas, ansiedade, insônia, perda de peso e dores de cabeça.

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    Antidepressivo faz mal a criança

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    22/04/2004 0h00

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    Depois de revisar seis diferentes estudos que analisaram o efeito desses medicamentos nas crianças, um grupo de especialistas australianos concluiu que em seus resultados se exageraram os benefícios para crianças com transtornos depressivos, enquanto se evitaram, ou minimizaram, seus possíveis danos.

    “Parece pouco provável que a dimensão de seu benefício seja suficiente para justificar o risco dos danos; por isso, recomendar estes remédios como uma opção de tratamento, ou até como primeira opção, seria inadequado”, assinala o estudo.

    A equipe foi integrada por cientistas da Universidade de Adelaide, do Hospital de Mulheres e Crianças da cidade, junto com especialistas da Universidade do Sul da Austrália.

    O levantamento descobriu que esses seis estudos tinham sido financiados pelas empresas fabricantes dos remédios investigados e que, portanto, seus possíveis danos foram minimizados.

    No Reino Unido, o governo desaconselhou, no ano passado, administrar o popular antidepresivo Seroxat aos menores de 18 anos, alegando que pode causar potenciais reações suicidas em pessoas dessa faixa etária.

    Segundo o Comitê de Segurança de Medicamentos, demonstrou-se que o uso desse antidepressivo tinha provocado o aumento do número de pessoas que agrediam a elas mesmas e que possuiam um potencial comportamento suicida.

    No estudo publicado pela revista, os pesquisadores indicaram, como possíveis efeitos colaterais do uso dos antidepressivos, impulsos suicidas, ansiedade, insônia, perda de peso e dores de cabeça.

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