Vez por outra, aqui e ali, surgem notícias sobre a venda do SBT. E tem gente que ainda acredita. Exceção feita aos seus carnês, Sílvio Santos nunca foi um vendedor. Um bom exemplo pode esclarecer melhor as coisas: lá atrás, no começo da sua carreira, quando ainda era “o peru que fala”, comprou seus primeiros imóveis. Dois apartamentos. Um no bairro de Santa Cecília, próximo à antiga Rádio Nacional, hoje Sistema Globo, na rua das Palmeiras, e outro na cidade de São Vicente. Isso faz muito tempo. Mais de 50 anos. Ele continua com essas duas propriedades, entre tantas outras. Não vende absolutamente nada. E o SBT muito menos. É o seu brinquedo de todos os dias. Mesmo nesses tempos de agora, com o seu setor de produção praticamente desativado, funcionando em caráter precário, a emissora continua com o segundo lugar de audiência, longe da líder Globo, mas numa posição bem confortável em relação à terceira colocada. Na verdade, nem mesmo os seus amigos mais próximos, incluindo-se aí alguns familiares, sabem quais são os verdadeiros planos do nosso herói para o futuro do SBT. Quanto a palpites, nem é bom arriscar.