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Professor M.

Visão sistêmica nas organizações com Agatha Christie

Agatha Christie em sua história “Assassinato no Expresso do Oriente” acabou nos mostrando um bom exemplo de visão sistêmica.

Prof. Manfrim

10/02/2019 23h13

Atualizada 06/08/2019 22h32

Certamente, quando Agatha Christie criou a história do seu livro “Assassinato no Expresso do Oriente”, não imaginaria que sua história seria um bom exemplo de visão sistêmica para Administração e Gestão de Negócios.

O que começa como um luxuoso passeio de trem pela Europa rapidamente se desdobra em um dos mistérios mais elegantes, tensos e emocionantes já contados. Do romance da autora mais vendida do mundo, Agatha Christie, “Assassinato no Expresso do Oriente” conta a história de treze estranhos presos em um trem, onde todos são suspeitos de um crime (Fox Film).

Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve para o Expresso Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Um homem é encontrado morto em sua cabine. Com o trem preso na neve, cabe ao detetive belga Hercule Poirot desvendar esse misterioso e conturbado crime (Wikipédia).

Crime no Trem e Problemas nas Organizações

Na história de Agatha Christie, o trem acabou sendo paralisado pela neve, o que deixou o ambiente onde correu o crime estático para o detetive, permitindo colher informações, examinar e analisar o caso em um ambiente controlado.

Nas organizações, praticamente não conseguimos parar as operações e o funcionamento dos negócios para pesquisar, observar e avaliar os problemas, que acontecem em um ambiente dinâmico e em constante movimento.

Em “Assassinato no Expresso do Oriente”, apesar do ambiente de análise estar inerte, o detetive precisou usar todo seu conhecimento e know-how de casos anteriores, sua habilidade de observação e analítica e sua capacidade de conexão entre os acontecimentos e as pessoas envolvidas.

Os problemas nas organizações demandam dos gestores e administradores competências semelhantes ao do detetive para a solução dos problemas que se apresentam diariamente múltiplos nos negócios.

Como no dito popular: trocar o pneu furado com o veículo andando ou, um trem em movimento. Esse é o mundo de gestores e administradores, resolver problemas com os organizações em movimento.

Visão sistêmica e solução de problemas

Lembremos que uma das principais habilidades de um bom detetive é a capacidade de conectar pistas, ambiente do crime, envolvidos (suspeitos), contexto do crime, conhecimento, experiência e memória de outros casos, dele próprio e de outros detetives.

As habilidades do detetive são convergentes às competências de um gestor e administrador para a solução de problemas organizacionais. E essas características são correlatas ao que denominamos de visão sistêmica.

Visão sistêmica pode ser entendida como a capacidade de identificar coisas e fatos no ambiente e visualizar as conexões e correlações entre eles, reconhecer e distinguir partes, tempo, espaço e pessoas envolvidas no sistema onde os problemas acontecem.

Essa capacidade holística de entender o todo, suas partes e a relação entre eles é necessária no ambiente complexo e multifacetado das organizações, onde clientes e mercado estão em constante mudança.

A capacidade de realizar conexões pode ser determinante no sucesso ou fracasso na solução de problemas organizacionais. É um instrumento poderoso de distinção entre “causa” e “efeito”. Devemos sempre resolver as “causas” para eliminarmos os “efeitos” dos problemas!

Sugiro um sinônimo para “visão sistêmica”: conexão. Conectar é a gênese, o início e princípio da solução de problemas!

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Prof. Manfrim, L. R.

Compulsivo em Administração (Bacharel). Obcecado em Gestão de Negócios (Especialização). Fanático em Gestão Estratégica (Mestrado). Consultor pertinente, Professor apaixonado, Inovador resiliente e Empreendedor maker.

Explorador de skills em Gestão de Projetos, Pessoas e Educacional, Marketing, Visão Sistêmica, Holística e Conectiva, Inteligência Competitiva, Design de Negócios, Criatividade, Inovação e Empreendedorismo.

Navegador atual nos mares do Banco do Brasil e UDF/Cruzeiro do Sul. Já cruzou os oceanos do IMESB-SP, Nossa Caixa Nosso Banco (NCNB) e Cia Paulista de Força e Luz (CPFL).

Freelance em atividades com a Microlins SP, Sebrae DF e GDF – Governo do Distrito Federal.

Contato para palestras, conferências, eventos, mentorias e avaliação de pitchs: [email protected].

Linkedin – Prof. Manfrim

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