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Professor M.

O RH 4.0 ficará obsoleto em breve

Não demorará muito para o RH 4.0 ficar obsoleto com o avanço exponencial da Inteligência Artificial e sua convergência com os Seres Humanos.

Prof. Manfrim

09/12/2018 22h52

Atualizada 22/10/2019 9h30

Foto/Reprodução

Influenciado pela evolução da manufatura, denominada de Indústria 4.0, o RH 4.0 também é uma evolução da área de Recursos Humanos das organizações ou, modernamente falando, da área de Gestão de Pessoas.

“A primeira Revolução Industrial surgiu com a introdução da economia impulsionada pela mecanização; a segunda, com a energia elétrica e com a produção em massa a preços acessíveis; e a terceira, com a automação de processos, mediante o desenvolvimento da eletrônica e da tecnologia da informação” (Sebrae, 2017).

Indústria 4.0, ou Quarta Revolução Industrial, é uma expressão que engloba tecnologias para automação e troca de dados e utiliza conceitos de Sistemas ciber-físicos, digitalização da manufatura, Internet das Coisas e Computação em Nuvem (Wikipedia, 2018).

Cada uma dessas “revoluções” influenciou diversas áreas da administração e gestão de negócios, não apenas na Indústria, mas também no setor de Serviços e Comércio. A área de Recursos Humanos, ou Gestão de Pessoas, tem acompanhado e colaborado com essas transformações.

Seres Humanos e Inteligência Artificial (IA)

O desafio atual era impensável a alguns anos atrás: a congruência entre Seres Humanos e Inteligência Artificial (IA), uma parceria entre homem e tecnologia elevada a patamares inimagináveis.

A Niantic, a equipe de desenvolvimento e apoio do Pokemon Go, anunciou recentemente uma campanha instigante usando IA para recrutar jogadores, em uma espécie de gamificação (ou gamification, no termo inglês) que combina o mundo virtual com o mundo real. É fácil presumir que será possível migrar essa tecnologia para a área de recrutamento e seleção das organizações.

O Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do Massachusetts Institute of Technology (MIT) está trabalhando em um algoritmo que pode diagnosticar pessoas com depressão ouvindo a fala delas. Podemos supor que outros diagnósticos como estresse, ansiedade e síndromes relacionadas à atividade profissional poderão ser diagnosticadas também.

O trabalho de cientistas da Penn State, do MIT e do Georgia Institute of Tech envolve desenvolver uma definição e um modelo de código de software (algoritmos) de confiança entre homens e máquinas com IA. Os cientistas querem descobrir até que ponto os humanos estão dispostos a confiar em máquinas com Inteligência Artificial e vice-versa.

A BioTeq, uma empresa de tecnologia britânica, tem implantado microchips em trabalhadores de outras empresas. Os trabalhadores podem usar os chips para acessar as dependências da organização e acessar e armazenar informações. Isso proporciona às corporações uma boa quantidade de controle sobre as pessoas, controle de segurança e biológico.

No artigo “Imortalidade Digital e Gestão de Negócios” falamos da possibilidade futura de termos Avatares (cibercorpos) de personagens importantes na área de negócios, inovação, empreendedorismo, pesquisas administrativas e gestão de negócios prestando consultoria virtual por intermédio da IA.

Esses são alguns exemplos de utilização atual da IA que certamente deverão alterar o que conhecemos hoje sobre Gestão de Pessoas nas organizações. O RH 4.0 ainda está em evolução e já corre o risco de ficar obsoleto…

Gestão de Pessoas e da Inteligência Artificial (GP&IA)

Um novo paradigma está prestes a ser estabelecido nos próximos anos, a convergência de “ensinar e aprender” entre Seres Humanos e IA, bem como a criação de novos conhecimentos em conjunto (tudo junto e misturado).

A relação Homem-Máquina será profunda, e uma linha divisória muito tênue nos separará. A Inteligência Artificial Emocional poderá em breve nos responder: “Por favor, não grite comigo, machucou meus sentimentos!” (Singularity University).

Não só a IA deverá “aprender a aprender” com os Seres Humanos, mas nós também teremos que “aprender a aprender” com a IA, e juntos, “aprendermos a aprender” uns com os outros e criar coisas novas em conjunto.

As organizações e os negócios (financeiros ou sociais), trabalhadores e consumidores, empresas e mercado serão afetados profundamente com a nova era da IA nas organizações.

Ainda dá tempo de nos prepararmos para surfar nesse novo tempo!


Prof. Manfrim. L. R.

Compulsivo em Administração (Bacharel). Obcecado em Gestão de Negócios (Especialização). Fanático em Gestão Estratégica (Mestrado). Consultor pertinente, Professor apaixonado, Inovador resiliente e Empreendedor maker.

Explorador de skills em Gestão de Projetos, Pessoas e Educacional, Marketing, Visão Sistêmica, Holística e Conectiva, Inteligência Competitiva, Design de Negócios, Criatividade, Inovação e Empreendedorismo.

Navegador atual nos mares do Banco do Brasil, UDF/UnicSul e mentoria a Startups. Já cruzou os oceanos do IMESB-SP, Nossa Caixa Nosso Banco (NCNB) e Cia Paulista de Força e Luz (CPFL).

Linkedin – Prof. Manfrim

Currículo Lattes – Prof. Manfrim

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