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Ponto do Servidor

Negociação com servidor só no ano que vem

Arquivo Geral

26/10/2016 7h00

Não para, não para, não para, não. Todos os dias, uma novidade para os servidores públicos do DF. Ontem, foi a vez de a secretária de Planejamento, Leany Lemos, avisar aos deputados distritais que estão suspensas toda e qualquer negociação com as categorias, pelo menos até o mês de fevereiro do ano que vem. A notícia causou furor entre os parlamentares – da base e da oposição – e, claro, entre as categorias. Corajosa foi a secretária em dar uma notícia dessas na véspera da paralisação geral do movimento unificado de servidores, marcada para amanhã.

Sem diálogo

Deputado da base de Rollemberg, Cláudio Abrantes (Rede) disse lamentar “profundamente” a decisão do governo. “Entendemos a crise, mas sem diálogo, não chegaremos a lugar nenhum”, pondera. O que se espera do governo, diz o deputado, é valorizar o servidor público que trabalha todos os dias para manter o DF nos trilhos, mesmo sem condições necessárias. “Ações distantes disso mostram uma postura perdida e longe das pessoas”, pontua.

“Preocupante”

Do outro lado, o líder do PT, deputado Wasny de Roure, também rechaça o anúncio do governo, que foi feito no colégio de líderes, depois de o petista ter colocado a necessidade de atender ao pleito dos policiais civis, que reivindicam equiparação salarial com a Polícia Federal. “O governo tem que se esforçar”, resumiu, citando o acréscimo de mais de R$ 100 milhões no Fundo Constitucional.

Improbidade

O Tribunal de Contas do DF considerou procedente, no mérito, a representação do Ministério Público de Contas quanto ao pedido de patrocínio privado pela diretoria do Ibram para realização de seminário para servidores do órgão. Para a Corte, “a solicitação de apoio financeiro junto a empresas privadas que atuam sob a órbita da atividade jurisdicional do Ibram fere o princípio constitucional da moralidade e reveste-se de conflito de interesses, constituindo ato de improbidade administrativa”.

Estranho

Para o Sindicato dos Servidores Integrantes da Carreira de Fiscalização de Atividades Urbanas do DF (Sindafis), o ato da gestora causou “estranheza” aos auditores, que buscaram informações sobre o pedido e apresentaram denúncia ao sindicato. “Queremos que as investigações sejam amplas e profundas. Um órgão com a responsabilidade do Ibram não pode ter sua imagem maculada”, observou a diretora jurídica da entidade, Christiane Pignataro.

Ficha Limpa no sindicato

A duas semanas da eleição da nova diretoria que comandará pelos próximos quatro anos o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), a maioria dos filiados decidiu acatar a decisão da Comissão Eleitoral de impugnar a chapa “Mandato Tampão de Um Ano”. A chapa não atenderia a requisitos do estatuto do sindicato, como o da Ficha Limpa para candidatos a qualquer cargo da diretoria. Com a decisão, permanece no pleito apenas a chapa Gestão e Transparência, presidida pelo servidor do Senado Petrus Elesbão, que é o atual presidente da Associação dos Servidores do Senado Federal (Assefe). A eleição está marcada para 8 de novembro.

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