Entidades civis, sindicais, sociais, populares, religiosas, movimentos ligados aos direitos humanos e parlamentares se reúnem para o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, hoje, às 19h, na sede do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF). Além de defender os trabalhadores e setores essenciais para a população, a Frente vai atuar na luta contra projetos de lei que fragilizam o serviço público e em defesa de “ações que fortaleçam as necessidades da sociedade”, conforme o sindicato.
Alvo de ataques
Para o Sinpro, que sedia o evento, o serviço público tem sofrido constantes ataques. “Um deles se configura com a reforma trabalhista, que, além de trazer uma série de prejuízos e perdas aos servidores, compromete diretamente a qualidade de vida da população e do comércio local, uma vez que a principal fonte de arrecadação do Distrito Federal é a renda dos servidores públicos”, diz o sindicato.
Discursos afins
Nas contas do Sinpro-DF, são cerca de 140 mil funcionários públicos empregados no governo. E a renda vinda desses trabalhadores fortalece “grandemente a economia local”. Discurso defendido também pelo Governo do DF, ao justificar a necessidade de se fazer alterações na previdência dos servidores.
Bodas de ouro
Já 50 anos de fundação da Associação dos Servidores do Senado Federal (Assefe). E a data será lembrada hoje no Senado, com uma sessão especial, proposta pelo senador Hélio José (PMDB-DF). Fundada no dia 7 de setembro de 1967, a Assefe é uma associação civil sem fins lucrativos, constituída para desenvolver atividades de natureza social, cultural, esportiva e recreativa. O clube da associação conta com áreas de lazer e prática desportiva, dispondo de quadras, restaurante, playground infantil e academia ao ar livre. A Assefe, que tem atualmente 2.417 membros, também oferece o serviço de creche e de aulas esportivas de futebol e natação infantil.
Prioridade
Foi sancionada uma lei que beneficia educadores das redes públicas municipais, estaduais e federal que ingressaram por concurso público, tenham pelo menos três anos de exercício da profissão e não sejam portadores de diploma de graduação. Estes terão prioridade de ingresso nas faculdades e universidades em cursos de licenciatura em matemática, física, química, biologia e língua portuguesa. A nova legislação resultou de um projeto do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), aprovado em junho, após seis anos e meio de tramitação. Para o senador do DF, a medida servirá de incentivo para que os professores continuem a formação e também aprimorem a qualidade do ensino no País.