Da Redação
[email protected]
O presidente da China, Xi Jinping, voltou a demonstrar preocupação com o protecionismo econômico global. “O hiato entre norte e sul está aumentando e o protecionismo, se tornando mais forte”, disse durante reunião de líderes com o Conselho Empresarial do Brics e o Novo Banco de Desenvolvimento.
Segundo Xi, o desenvolvimento econômico enfrenta desafios pelo protecionismo. Ele disse esperar que os líderes se mantenham fiéis a princípios do grupo de “promover desenvolvimento econômico justo”.
O presidente chinês destacou que o banco tem ampliado cooperações e avançado na criação de agências regionais. “A economia mundial está passando por ajustes fundamentais. A revolução tecnológica está abrindo novas oportunidades”, disse.
Para Xi, é importante que os países trabalharem pelo bem estar da população e priorizarem grupos vulneráveis. O presidente chinês desejou ainda que os líderes contribuam na “luta contra mudanças climáticas” e pelo “desenvolvimento da economia verde”.
Ramaphosa: Banco dos Brics deve beneficiar países em desenvolvimento
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse nesta quinta-feira, 14, que o compromisso do Banco do Brics deve ser beneficiar países em desenvolvimento, inclusive aqueles que não compõem o grupo. “Estamos prontos para apoiar banco. Sobretudo sobre iniciativa de fazer contato com vários países da África”, declarou Ramaphosa durante evento de diálogo dos líderes com o Conselho Empresarial do Brics e o Novo Banco de Desenvolvimento.
Sugestões
O presidente da Seção Brasileira do Conselho Empresarial do Brics, Jackson Schneider, apresentou principais sugestões de relatório do conselho, entre elas a adoção de currículos comuns na educação técnica e profissional para os países que compõem o grupo. Schneider afirmou que há consenso sobre a necessidade de avançar na melhoria do ambiente de negócios. Ele também sugeriu a adoção de certificados fitossanitários eletrônicos para tornar exportações mais eficientes.
Para o conselheiro, outra prioridade é estabelecer acordo de reconhecimento mútuo de operadores econômicos autorizados (OEA).
Bolsonaro: é preciso superar desequilíbrio em desfavor do País na carteira do NDB
O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira, 14, que é preciso superar o desequilíbrio em desfavor do Brasil na carteira de financiamento do Banco do Brics (NBD).
“Números mostram que é preciso trabalhar junto para superar desequilíbrio em desfavor do Brasil na carteira de financiamentos do NDB”, afirmou Bolsonaro durante reunião de líderes com o Conselho Empresarial do Brics e o banco do grupo.
Em seguida, o presidente lembrou que o Brasil ocupará a presidência do banco a partir de meados de 2020. “Estejam certos no empenho (do País) de indicar alguém que possa trabalhar para o banco se consolidar e cumprir a sua missão institucional”, disse.
Bolsonaro voltou a afirmar que o Brasil, à frente da presidência do Brics em 2019, privilegiou a busca de “resultados concretos”. “Umas das prioridades foi aproximar o conselho de empresários do banco”, disse.
Segundo o presidente, essa prioridade reflete o objetivo do governo com desestatização e reformas. “Asseguro aos empresários brasileiros que seguirei pessoalmente empenhado em reerguer nossa economia, levando à frente reformas que o País precisa”, declarou.
O presidente disse que o NDB é o resultado mais visível do Brics e que o banco é um aliado para o financiamento de infraestrutura
Estadão Conteúdo