A deputada federal Maria do Rosário (PT/RS) foi hostilizada ao passar por uma manifestação organizada por amigos e familiares da médica Graziela Müller Lerias, 32 anos, morta durante um assalto no último domingo (14), em Porto Alegre. Os manifestantes estavam reunidos em frente ao Palácio Piratini e cobravam por mais segurança.
Aos gritos, o público começou a reclamar da deputada, chamando-a de “Cúmplice”, “Defensora de bandido” e “Ih Fora, Ih Fora”. Ela Acabou indo embora do local e, mais tarde, foi ao Twitter para prestar explicações. Ela participava de um seminário ali perto quando percebeu a movimentação. Ao ser informada que era um ato em memória de Graziela, resolveu prestar solidariedade.
“Estou à disposição da família da médica Graziela Lerias. Num momento de dor não podemos quantificar o sofrimento. Fica para sempre”, publicou Rosário no Twitter. Até quando por raciocínio primário vai haver esse discurso que responsabiliza quem defende DH (Direitos Humanos) pela violência? É o contrário, entendam”, justificou.
Veja as publicações de Maria do Rosário no Twitter
Ñ me omiti diante da dor e voltei. Quantos “políticos” foram ali? Pensei em ajudar. As ofensas q fizeram sejam direcionadas à quem ñ parou.
— Maria do Rosario (@mariadorosario) 16 de agosto de 2016
Passando pela porta do Palácio, vi um ato sobre a paz. Ñ parei, mas quando soube q era sobre a médica assassinada cruelmente voltei.
— Maria do Rosario (@mariadorosario) 16 de agosto de 2016
Estou à disposição da família da médica Graziela Lerias. Num momento de dor não podemos quantificar o sofrimento. Fica pra sempre.
— Maria do Rosario (@mariadorosario) 16 de agosto de 2016
Até quando por raciocínio primário vai haver esse discurso q responsabiliza quem defende DH pela violência? É o contrário, entendam!
— Maria do Rosario (@mariadorosario) 16 de agosto de 2016