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Política & Poder

Túlio Gadêlha questiona critérios de nomeação da chefe do Ministério da Saúde em Pernambuco

Pedetista também questionou quais motivos levaram a troca da chefia do Ministério no Estado, ocupada anteriormente por uma enfermeira

Redação Jornal de Brasília

31/07/2020 11h00

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) apresentou, nesta quinta-feira (30), requerimento de informação ao Ministério da Saúde sobre a nomeação de Paula Amorim para a chefia do Núcleo da pasta em Pernambuco em meio à pandemia da Covid-19. O questionamento ocorreu um dia depois da imprensa publicar que, segundo a pasta, Paula foi nomeada por ter “relação de confiança e amizade” com o general Eduardo Pazuello, que assumiu interinamente a pasta.

O pedetista questionou quais critérios nortearam a seleção e, consequente, nomeação de Paula Amorim para o cargo. Além de quais motivos levaram a troca da chefia do Ministério no Estado, ocupada anteriormente por uma enfermeira.

Segundo a imprensa, Paula não possui qualquer experiência na área de saúde ou de gestão pública. “Supostamente, laços e afinidades pessoais teriam sobressaído a necessidade de qualificação técnica para a nomeação”, diz.

“O Ministério da Saúde está sob a supervisão de um ministro interino desde 15 de maio. A imprensa destaca que diversas nomeações realizadas neste ínterim têm indicado a cargos de decisão e assessoramento no Ministério pessoas sem formação na área e sem experiência na gestão pública da saúde. Situação que causa estranheza, principalmente quando enfrentamos a mais grave emergência em saúde pública do último século”, avalia.

Sem experiência na área da saúde, Pazuello tem sofrido críticas também pela adoção de diretrizes polêmicas do governo Bolsonaro, pela tentativa de mudar critérios de divulgação de dados da pandemia e pela promoção da hidroxicloroquina, remédio sem comprovação clínica comprovada no tratamento da Covid-19.

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