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Política & Poder

Tribunal da Lava Jato solta Renato Duque, condenado a mais de 130 anos de prisão

A Corte impôs a ele medidas cautelares diversas da prisão, como a proibição de deixar o país e de entrar em contato com os demais investigados

Redação Jornal de Brasília

12/03/2020 6h26

O ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, presta depoimento em CPI na Câmara dos Deputados ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu, nesta quarta, 11, soltar o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque, condenado a mais de 130 anos de prisão na Operação Lava Jato. A Corte impôs a ele medidas cautelares diversas da prisão, como a proibição de deixar o país e de entrar em contato com os demais investigados, além do uso de tornozeleira eletrônica.

Apesar de não ser delator, Duque chegou a confessar crimes, que envolveram suposta operação de propinas ao PT, e à alta cúpula do partido, como o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, José Dirceu e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Preso desde fevereiro de 2015, Duque foi um dos primeiros alvos do alto escalão da Petrobrás na Operação Lava Jato. Quando a PF fez buscas em sua casa, em novembro de 2014, rebelou-se, em conversa com seu advogado: “Que País é esse?” – ele foi preso temporariamente, por cinco dias.

Duque foi mais um na fila de condenados na Lava Jato que pediram liberdade após o Supremo Tribunal Federal mudar o entendimento sobre a execução de penas após condenações em segundo grau.

O ex-diretor da Petrobrás recebeu sua sentença mais recente em fevereiro, a seis anos e seis meses, em ação sobre suposto esquema que teria rendido propinas em contratos de navios-sonda.

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