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Política & Poder

Temporão diz que não há risco de colapso na saúde por causa do fim da CPMF

Arquivo Geral

13/12/2007 0h00

O ministro da Saúde, information pills José Gomes Temporão, search afirmou hoje, em entrevista ao programa A Voz do Brasil que não há risco de colapso no sistema de saúde pública por causa da perda dos recursos da Contribuição Provisória sobre Contribuição Financeira (CPMF). Mas admitiu que todos os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a saúde, cerca de R$ 24 bilhões, estão comprometidos.

Segundo Temporão, esses recursos seriam empregados na expansão de serviços, em medicamentos, na incorporação de novas vacinas, na expansão do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para todo o Brasil, na conclusão de novos hospitais e policlínicas, em programas de saúde do idoso, entre outros projetos.

O ministro disse ainda que a meta de aumentar em 50% o número de transplantes realizados no sistema público de saúde também está comprometida, porque estava ligada ao recebimento de recursos do PAC.

“Todas essas propostas estão completamente prejudicadas por essa decisão que lamentavelmente foi tomada pelo Senado e que atinge justamente a população que mais precisa do sistema de saúde pública, os mais pobres”.

O ministro lembrou, no entanto, que os recursos para o atendimento básico da população são garantidos pela Constituição Federal, e disse que vai agir junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para minimizar esse impacto.

Temporão disse que a carta enviada pelo presidente Lula ao Senado, na qual se comprometia a transferir todos os recursos da CPMF para a saúde, resolveria o problema de subfinanciamento que o setor sofre.

O ministro disse que foi “um gesto de grandeza” do presidente Lula enviar a carta ao Senado, e que “a saúde pública brasileira está de luto hoje”.


 

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