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Política & Poder

STF nega regime semiaberto a Geddel

Ex-ministro foi condenado a 14 anos de prisão após a polícia encontrar R$ 51 milhões em malas e caixas em um apartamento em 2017

Redação Jornal de Brasília

20/10/2020 13h38

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) analisou pedido da defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) e negou a progressão para o semiaberto. Preso desde 2017, Geddel foi condenado no ano passado a 10 anos pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. O julgamento ocorreu na segunda-feira (19).

Em 2017, agentes de segurança encontraram R$ 51 milhões encontrados em malas de dinheiro e caixas em um apartamento em Salvador-BA. Irmão de Geddel, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) também foi condenado a 10 anos de prisão.

A Segunda Turma do STF, que analisou o caso, não concedeu o benefício de prisão semiaberta porque Geddel não pagou multa imposta na condenação. Em março, a dívida girava em torno de R$ 1,6 milhão. O ministro Edson Fachin, relator do caso, afirmou que o ex-ministro não pagou e nem apresentou justificativa. Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello acompanharam. Ricardo Lewandowski votou a favor da progressão de regime.

Atualmente, Geddel cumpre pena em prisão domiciliar por conta da pandemia do novo coronavírus.

 

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