O Supremo Tribunal Federal (STF) analisou pedido da defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) e negou a progressão para o semiaberto. Preso desde 2017, Geddel foi condenado no ano passado a 10 anos pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. O julgamento ocorreu na segunda-feira (19).
Em 2017, agentes de segurança encontraram R$ 51 milhões encontrados em malas de dinheiro e caixas em um apartamento em Salvador-BA. Irmão de Geddel, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) também foi condenado a 10 anos de prisão.
A Segunda Turma do STF, que analisou o caso, não concedeu o benefício de prisão semiaberta porque Geddel não pagou multa imposta na condenação. Em março, a dívida girava em torno de R$ 1,6 milhão. O ministro Edson Fachin, relator do caso, afirmou que o ex-ministro não pagou e nem apresentou justificativa. Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello acompanharam. Ricardo Lewandowski votou a favor da progressão de regime.
Atualmente, Geddel cumpre pena em prisão domiciliar por conta da pandemia do novo coronavírus.