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Política & Poder

Senado aprova fim da prisão administrativa para PMs e bombeiros

Para os autores do projeto, a prisão é “coisa de tempos passados”. Projeto de Lei propõe criação de um código de ética e disciplina

Redação Jornal de Brasília

12/12/2019 8h38

Praça dos Três Poderes, Brasília, DF, Brasil 27/3/2017 Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília. O governo de Brasília, por meio do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Militar, fez a troca da Bandeira Nacional na Praça dos Três Poderes na manhã deste domingo (2). O governador Rodrigo Rollemberg prestigiou a solenidade. Organizada uma vez por mês, sempre no primeiro domingo, a solenidade é feita em rodízio entre o Exército, a Marinha, a Aeronáutica e o governo local.

Na quarta-feira (11), o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 148/2015, que põe fim à prisão administrativa de policiais e bombeiros militares. A medida era utilizada quando um PM ou bombeiro cometia infrações — as chamadas transgressões disciplinares.

O texto propõe um código de ética e disciplina para reger os militares. Além disso, esse código de ética deve regulamentar o devido processo administrativo-disciplinar, definir as sanções disciplinares e vedar a restrição de liberdade.

Um dos autores do projeto é o senador Jorginho Mello (PL-SC), ainda quando era deputado federal. Ele agradeceu o apoio dos colegas na aprovação do texto e afirmou que a prisão administrativa é “coisa de tempos passados”. “[Essa lei] não vai enfraquecer a disciplina, o respeito. Hoje é um absurdo. [Se o militar] fez uma continência que o superior dele entendeu que não foi com a força necessária, cadeia nele. Isso é coisa dos tempos passados”.

O senador Major Olímpio (PSL-SP) foi outro a apoiar a aprovação do texto. Para ele, a prisão administrativa também é uma medida exagerada. “Se um soldado, tenente ou um capitão chegar atrasado cinco minutos, ou se chegar com o cabelo que considerem grande demais [vai preso]. Se o cabelo está crescido ou não é interpretação do administrador. E o policial tem que ligar em casa e falar para o filho ‘o papai vai ficar preso por cinco dias’”.

Com informações da Agência Brasil

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