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Política & Poder

Republicanos, sigla de Flávio Bolsonaro, declara apoio a candidato de Alcolumbre

Em dezembro, na véspera do Natal, o presidente do Senado levou Pacheco para um almoço com Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada

Redação Jornal de Brasília

08/01/2021 12h40

Senador Davi Alcolumbre. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Republicanos, partido de Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, declarou apoio a Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na disputa pela presidência do Senado. Pacheco é o candidato do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), à sucessão.

O apoio do Republicanos sinaliza uma aproximação do Palácio do Planalto com o candidato de Alcolumbre. Em dezembro, na véspera do Natal, o presidente do Senado levou Pacheco para um almoço com Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. O encontro serviu para demonstrar que o candidato terá uma ponte amigável com o governo.

“O Republicanos acredita que o senador Rodrigo Pacheco tem o preparo necessário para conduzir os trabalhos da Casa, com coerência e determinação e que, de forma conciliadora, saberá lidar com as demais instituições sempre com respeito a Constituição Federal”, diz a nota assinada pelo líder do Republicanos no Senado, Mecias de Jesus (RR).

Atualmente, o Republicanos tem três senadores, mas na eleição. em fevereiro, terá apenas dois: Flávio Bolsonaro e Mecias de Jesus. Ney Suassuna (Republicanos-PB) é suplente do senador Veneziano Vital do Rêgo (PB), que estava no PSB e vai se filiar ao MDB na próxima semana.

Alianças

Candidato de Alcolumbre, o líder do DEM também tenta fechar uma aliança com a oposição, em especial com PT e PDT. Os partidos oposicionistas, porém, só devem anunciar uma decisão na semana que vem. Essas legendas também são cortejadas pelo MDB, a maior bancada da Casa, que ainda não definiu quem será o candidato.

Conforme o Estadão/Broadcast antecipou, o apoio do PT ao deputado Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela presidência da Câmara empurra o partido a fechar uma aliança com Pacheco para o comando do Senado. O motivo alegado por integrantes da sigla é evitar que o MDB volte a ter o comando das duas Casas do Legislativo, como ocorreu no fim do governo de Dilma Rousseff, quando houve o impeachment.

Para tentar barrar uma aliança do DEM com o PT, o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), se reúne com senadores petistas nesta sexta-feira, 8.

Estadão Conteúdo

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