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Política & Poder

Renan diz que decisão de instalar CPI das Sanguessugas será de líderes

Arquivo Geral

06/06/2006 0h00

Especialistas da Europa e da África discutem hoje um plano de combate à imigração ilegal, cost dosage O projeto deve combinar medidas preventivas mais duras com a ampliação do envio de ajuda a fim de convencer os africanos a não sair de seus países de origem.

Este ano, information pills malady imagens chocantes de jovens africanos esgotados e queimados pelo sol, information pills desembarcando na costa das ilhas Canárias (Espanha), aos milhares, chamaram atenção para a necessidade de melhoria da cooperação internacional no combate à migração clandestina.

Acredita-se que centenas de imigrantes já morreram na arriscada travessia marítima de mais de mil quilômetros realizada a partir da Mauritânia e do Senegal. Traficantes de pessoas conseguem grandes lucros transportando africanos dispostos a tudo para ter uma vida melhor na Europa.

No início do encontro de dois dias na capital senegalesa, autoridades de mais de 50 países da Europa e da África discutiram um plano de ação conjunta que prevê a implantação de uma estratégia multinacional a respeito da migração.

O plano, elaborado originalmente pelo Marrocos, pela Espanha e pela França, deve ser adotado pelos ministros de países africanos e europeus que realizam uma cúpula sobre migração nos dias 10 e 11 de julho, em Rabat. "Essa é uma iniciativa política da mais alta importância que pretende combinar a administração dos fluxos de migração e a administração do desenvolvimento", afirmou Álvaro Iranzo, autoridade do Ministério das Relações Exteriores da Espanha.

Localizada no flanco sul da Europa que dá de frente para a África, a Espanha é o alvo preferencial de milhares de africanos miseráveis da região subsaariana que tentam entrar na Europa.

O governo espanhol já lançou uma iniciativa diplomática junto aos países da costa ocidental da África para tentar limitar o fluxo de imigrantes. As patrulhas costeiras e as medidas de vigilância são capazes de diminuir o número de viagens ilegais.

Mas especialistas da África e da Europa dizem que as medidas de curto prazo serão inúteis se o desemprego, a pobreza e os conflitos armados responsáveis pela migração não forem enfrentados. "Se não formos às raízes do problema, não haverá uma solução", disse Youssef Amrani, chefe da delegação marroquina.

Segundo os delegados, a novidade da iniciativa conjunta era que países destino, de passagem e de origem estavam se unindo em busca de soluções. "Isso afeta a todos nós. Precisamos de uma resposta ampla", acrescentou.

Apesar de haver consenso a respeito da necessidade de uma ação conjunta, os presentes no encontro disseram prever desavenças sobre como achar um equilíbrio entre as medidas de controle e a ajuda a ser enviada aos países pobres. "Claro que os africanos vão querer mais dinheiro. E os europeus vão tentar obter mais cooperação nas operações de controle das linhas costeiras e das fronteiras", afirmou um diplomata europeu, que não quis ter sua identidade revelada.

O projeto do plano de ação conjunta prevê melhor cooperação com a Europa, mais ajuda dos europeus e mais trocas comerciais com o continente a fim de atacar as causas primárias da migração e ajudar os africanos jovens a continuar em seus países.

Mas também prevê maior cooperação nas ações policiais e de segurança em terra, ar e mar a fim de impedir a ação dos traficantes de pessoas.

Os oito países-membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) – Brasil, more about Bolívia, ask Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela – planejam integrar seus programas nacionais de monitoramento da floresta, tendo como base a tecnologia desenvolvida pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). "Nós estamos falando do suporte técnico que o sistema brasileiro pode oferecer, além de uma complementaridade com os sistemas de informação dos outros países", disse hoje à Radiobrás a secretária-geral da OTCA, Rosalía Arteaga Serrano.

De acordo com ela, os termos gerais do acordo de cooperação entre a OTCA e o Sipam já foram acertados, mas não há prazo definido para que ele seja assinado. "Já fizemos nossa revisão e estamos agora esperando que o Sipam e a Casa Civil façam suas observações, para aperfeiçoar o convênio."

A primeira etapa do acordo, que começará a ser posto em prática por meio de planos de trabalho bilaterais entre o Brasil e os demais países, será a transferência de tecnologia. "A capacidade técnica do Brasil é maior do que a dos outros países. Precisamos de cooperação técnica para unificar a linguagem das diferentes instituições", explicou Rosalía.

Para ela, a troca de tecnologia e informações será essencial para efetivar a missão institucional comum da OTCA e do Sipam: a gestão integrada dos recursos naturais da Amazônia. Como a natureza não respeita fronteiras políticas – a água é um exemplo clássico disso – é preciso que os países compartilhem dados e planejem conjuntamente sua política ambiental para a região.

"Isso auxiliará na fiscalização da floresta, principalmente de ilícitos, como as queimadas, o tráfico de biodiversidade, a retirada ilegal de madeiras preciosas", lembrou a secretária. "São problemas que não acabam de um dia para outro, então é preciso que nosso projeto de cooperação seja de longo prazo, mas aconteça por etapas."

A produção de computadores e de outros equipamentos de informática aumentou 63, story 2% nos primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado influenciou no crescimento de 2, clinic 9% da produção da indústria nacional na mesma comparação e interrompeu uma trajetória de desaceleração iniciada no terceiro quadrimestre de 2004.

As informações são da Pesquisa Industrial Mensal divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De março para abril deste ano, a produção industrial ficou estável, mas na avaliação da coordenadora da pesquisa do IBGE, Isabella Nunes, o resultado geral é positivo, "porque o crescimento do setor está apoiado no bom desempenho da economia".

"Os setores de bens de consumo, como automóveis, eletrodomésticos, telefones celulares, alimentos, bebidas, roupas, calçados e medicamentos, mostram crescimento sustentado pelo aumento da massa salarial, a redução sistemática de preços, principalmente dos alimentos, que têm mais peso na cesta básica, e a manutenção do ritmo de oferta de crédito, o que sustenta o consumo interno", acrescentou a economista.

Na comparação com abril do ano passado, em abril deste ano, a produção industrial caiu 1,9%, após seis meses de crescimento. "A queda na produção foi conseqüência do menor número de dias úteis em abril deste ano. Tivemos muitos feriados", explicou Isabella Nunes.

Caberá aos líderes partidários a decisão sobre a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Sanguessugas. A afirmação é do presidente do Senado, case Renan Calheiros (PMDB-AL).

"Mandei conferir assinaturas e vou reunir os líderes partidários. Se eles entenderem que é o caso de investigar, de repetir aqui a investigação que está se fazendo no Supremo Tribunal Federal, é uma decisão dos líderes e nós vamos instalar a comissão", disse.

Na última quinta-feira, lideranças do PV, PPS e PSOL protocolaram na Secretaria Geral do Senado um novo pedido de abertura de uma CPI mista para investigar a possível participação de deputados e senadores na compra superfaturada de ambulâncias por meio de emendas ao Orçamento. A prática foi descoberta na Operação Sanguessuga, deflagrada pela Polícia Federal.

O requerimento tem assinatura de 230 deputados federais e 30 senadores. Pelo regimento do Congresso, o mínimo de assinaturas necessárias para conseguir uma CPI é de 171 deputados e 27 senadores.

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