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Política & Poder

Regina Duarte pode não estar garantida na Cinemática

O modelo tem administração privada,mesmo sendo uma entidade pública

Redação Jornal de Brasília

20/05/2020 19h52

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quarta-feira (20), que a atriz Regina Duarte do comando da Secretaria Especial de Cultura deixará o cargo para assumir a Cinemateca Brasileira, responsável pela preservação e difusão do patrimônio audiovisual brasileiro. Entretanto, algumas questões jurídicas podem dificultar a ida da atriz para a Cinematica. 

Quando Bolsonaro anunciou a saída de Regina explicou que a Secretária “sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP”.

Mas a Cinemateca Brasileira deixou de ser administrada diretamente pelo governo federal há quatro anos, quando teve sua gestão transferida para uma Organização Social (OS), a Acerp, Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto. 

O modelo tem administração privada,mesmo sendo uma entidade pública. 

Com isso, para ser contratada, algum de três cenários deve acontecer. 

No primeiro, Regina teria que ser contratada pelo próprio governo federal para a coordenação-geral da Cinemateca, um cargo de confiança, onde atuaria como Secretaria do Audiovisual 

A própria Acerp também pode contratá-la. 

Mas, internamente, a expectativa é de que a atriz ocupe o cargo de superintendente da Cinemateca. Cadeira hoje ocupada por Roberto Barbeiro, indicado pelo Republicanos.

A terceira possibilidade é uma ruptura com o modelo da atual gestão e o retorno da Cinemateca à administração federal. 

A Cinemática hoje passa por graves problemas financeiros. 

A previsão era de que, em 2019, a Acerp recebesse R$ 13 milhões para gestão da instuição, mas apenas R$ 7 milhões foram repassados até dezembro. 

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