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Política & Poder

Começa a leitura do relatório da reforma da Previdência

Marcelo Ramos (PL-AM), abriu na manhã desta quinta-feira, 13, a sessão para a leitura do relatório. “O relatório chegou, vamos começar”, afirmou

Lindauro Gomes

13/06/2019 10h35

Começou há pouco a leitura do relatório da reforma da Previdência na Comissão Especial. O presidente da comissão, Marcelo Ramos (PL-AM), iniciou os trabalhos lembrando aos parlamentares que o acordo de procedimentos para que não haja obstrução estava mantido.

A ideia é que governistas abram mão do direito de apresentar um requerimento de encerramento dos debates após os dez primeiros oradores.

A oposição ficou insatisfeita depois que Moreira antecipou pontos do relatório na quarta-feira (12) em entrevista coletiva ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de líderes do Centrão.

Os opositores acusaram Moreira de “conluio” e avisaram que a coletiva não era a Comissão Especial para que o relatório fosse apresentado. Houve bate-boca na ocasião.

O deputado Lafayette de Andrade (PRB-MG) disse que o acordo está sendo construído. A ideia é que líderes falem primeiro, depois o relator apresentaria o texto.

Acordo

Presidente da Comissão Especial da reforma da Previdência, Marcelo Ramos confirmou que as lideranças partidárias terão direito a falas antes da leitura do relatório pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Falarão oito líderes favoráveis e oito contrários ao relatório.

Deputados da oposição ameaçavam descumprir o acerto realizado ontem de que não haveria obstrução na leitura em troca de uma discussão mais longa. A ideia é que governistas abram mão do direito de apresentar um requerimento de encerramento dos debates após os dez primeiros oradores.

“O acordo de não obstrução está mantido. Daremos a palavra primeiro aos líderes”, afirmou o presidente da comissão, a após a reunião.

Também ficou decidido que Moreira irá ler o relatório na íntegra

Parlamentares da base do governo defendiam a leitura de um resumo do parecer, mas não houve acordo neste ponto. “Não há hipótese de não concluir leitura hoje”, garantiu Ramos.

O presidente da comissão confirmou também que não há data marcada para a votação do relatório. “Nunca defini data. Não é marca da minha trajetória ter atropelo. A data depende do acordo em torno do relatório, quantidade de inscritos. Não tenho como carimbar uma data”, acrescentou.

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