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Política & Poder

Presidente da Funasa pede demissão após cair na mira da PF; veja carta

Ronaldo Nogueira é investigado por supostos desvios no extinto Ministério do Trabalho. Sobre as acusações, o agora ex-presidente as classificou como “infundadas”

Willian Matos

12/02/2020 10h44

Foto: Edu Andrade/ASCOM Ministério do Trabalho

O presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Ronaldo Nogueira, pediu demissão do cargo na terça-feira (11). Nogueira tomou a decisão após ser acusado de desvios de verbas do extinto Ministério do Trabalho.

Nogueira esteve à frente da Funasa por um ano. Na carta de demissão, o agora ex-presidente ressaltou que foi possível alcançar resultados como “a redução em torno de 15% das despesas, a conclusão de 246 obras de saneamento em todo o território nacional”, entre outros.

O Jornal de Brasília teve acesso à carta de demissão de Nogueira. No fim do documento, ele cita as acusações e as classifica como “infundadas”. Veja:

Acusação

Na última semana, a Polícia Federal deflagrou a Operação Gaveteiro. A ação levou agentes ao prédio da Funasa para apurar desvios do extinto Ministério do Trabalho, quando a pasta teria contratado uma empresa da área de tecnologia que detectava  fraudes na concessão de Seguro-Desemprego.

Nogueira chegou a ter pedido de prisão expedido pela PF, mas a Justiça negou. Apesar da negativa à prisão, o ex-presidente chegou a ter valores bloqueados em suas contas bancárias.

Além de Nogueira, também foram alvos da operação: Pablo Tatim, ex-assessor de Onyx Lorenzoni na Casa Civil; e o ex-deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO). Todos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva, podendo pegar mais de 40 anos de prisão.

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