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Política & Poder

Políticos manifestam pesar por Bebianno e relembram conflito com Bolsonaro

O ex-secretário-geral da Presidência, morreu aos 56 anos na madrugada deste sábado, 14, em Teresópolis, no Rio de Janeiro

Redação Jornal de Brasília

14/03/2020 11h38

Gustavo Bebianno, President of the Social Liberal Party (PSL) talks about Jair Bolsonaro, far-right lawmaker and presidential candidate during a news conference in Rio de Janeiro, Brazil October 7, 2018. Picture taken October 7, 2018. REUTERS/Sergio Moraes

Políticos e autoridades se manifestaram sobre a morte nesta madrugada do ex-secretario-geral da Presidência, Gustavo Bebianno. O ex-secretário-geral da Presidência, morreu aos 56 anos na madrugada deste sábado, 14, em Teresópolis, no Rio de Janeiro.

Alberto Dias dos Santos Cruz lamentou a morte de Gustavo Bebianno, Os dois foram colegas no início do governo Bolsonaro, ficaram próximos nesse período em que dividiram os corredores do Palácio do Planalto e mantiveram o contato mesmo após ambos terem sido demitidos de suas funções. “Sempre conversei muito com ele. Bebianno era uma pessoa extremamente equilibrada”, disse Santos Cruz ao Broadcast.

“Foi um sujeito, não tenho dúvida nenhuma, fundamental para 2018 Foi quem enxergou ali a oportunidade de fazer um presidente de direita e substituir aquele bocado de coisas que vinha já por um longo tempo. É lastimável que ele tenha falecido com 56 anos”, disse.

Segundo o presidente do PSDB no Rio de Janeiro, Paulo Marinho, Bebianno estava em um sítio com seu filho quando se sentiu mal, por volta das 4h. Segundo o tucano, teria sido um ‘infarto fulminante’. Bebianno estava filiado ao partido e pretendia disputar a prefeitura carioca pela sigla.

Bivar

O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), também lamentou a morte de Gustavo Bebianno, “Uma pena, muito jovem. Bebianno nos deixa hoje, mas teve tempo para colaborar com sua parcela de cidadão e patriota”, afirmou Bivar.

Bivar também divulgou uma nota sobre a morte do ex-ministro. “Chega de sentimentos conspiratórios entre homens e mulheres de bem. É nessas figuras de bem que encontraremos o repouso de quem nos energiza pelo calor da paz, da confiança e da gratidão”, afirma na nota.

PT

O deputado federal pelo PT Rogério Correia escreveu que Bebianno sabia de “muitos podres” do presidente. “Na data que se completam dois anos que milicianos ligados à família Bolsonaro mataram Marielle. Gente estranha e inconfiável!”, escreveu.

Frota

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) afirmou que (o ex-ministro) se foi e levou com ele “muitas verdades”. “O desgosto da vida matou Bebianno. Para uns e outros hoje vai ter festa no Palácio. Para amigos e família a saudade, e para o Brasil uma voz importante que se calou”, disse o parlamentar.

Bebianno foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro em 2018. O advogado se aproximou do presidente no início de 2017 e atuou como coordenador da campanha. Ele se tornou presidente nacional do PSL quando Bolsonaro ingressou no partido.

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