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Política & Poder

Petrobras é autorizada substituir nome do campo de Lula

No pré-sal, a maior parte dos campos é batizado com nomes relacionados a moluscos, como Atapu, Berbigão, Búzios, Lapa, Sapinhoá, Sépia e Sururu

Marcus Eduardo Pereira

14/09/2020 23h55

FILE PHOTO: A Petrobras Oil platform is seen at Guabanara bay in Rio de Janeiro, March 26, 2010. REUTERS/Bruno Domingos/File Photo

A Petrobras vai alterar o nome do campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos. A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a substituição para campo de Tupi. Descoberto em 2006, Lula hoje responde por mais da metade de toda produção interna.

No pré-sal, a maior parte dos campos é batizado com nomes relacionados a moluscos, como Atapu, Berbigão, Búzios, Lapa, Sapinhoá, Sépia e Sururu. A adoção do nome de Lula foi, no entanto, contestado na Justiça em 2015 em ação popular, com o argumento de que sua escolha teve intenção política, ao homenagear o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No dia 2 de junho deste mês, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) informou que, como a estatal não recorreu, sua decisão pela mudança do nome foi definitiva. Agora, a companhia petrolífera deverá alterar toda referência ao nome “Lula” registrado até então.

Tupi, o novo nome do campo, foi o primeiro escolhido para a área antes da empresa informar à agência reguladora que o projeto é economicamente viável. Tradicionalmente, as áreas são rebatizadas quando é declarada a economicidade.

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