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Política & Poder

Participantes de seminário LGBT cobram proteção a Greenwald e marido

O jornalista esteve presente no seminário e fez ressaltou a importância de autoridades de assumirem a orientação sexual, mesmo com todo preconceito

Aline Rocha

25/06/2019 17h39

Participantes do 16º Seminário LGBT do Congresso Nacional cobraram proteção do Estado brasileiro ao jornalista norte-americano e fundador do The Intercept, Glenn Greenwald e seu companheiro, o deputado David Miranda. 

Durante o evento, o deputado contou que ele e sua família estão recebendo ameaças de morte desde que Greenwald publicou conversas que ocorreram no Telegram entre o ex-juiz e atual ministro Sérgio Moro, e procuradores da Lava Jato, entre 2015 e 2018.

A deputada Fernanda Melchionna também cobrou a proteção do casal. “Temos que garantir que o Estado brasileiro não seja negligente com David, que tem sofrido ameaças LGBTfóbicas como único deputado federal assumidamente LGBT, e com o jornalista Glenn”, afirmou a parlamentar. Ela foi uma das autoras do pedido para realização do seminário.

O jornalista esteve presente no seminário e fez questão de ressaltar a importância de autoridades de assumirem a orientação sexual, independentemente do preconceito. “É nossa responsabilidade usar nossa plataforma pública para mostrar à juventude que você pode ter uma vida completa e ter orgulho de quem você é”, afirmou.

Greenwald também lamentou o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, negra, periférica e bissexual assumida. Ele reforçou que tristeza e a raiva geradas pela morte dela se transformaram em determinação de mulheres com perfil semelhante a se candidatarem a cargos públicos.

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