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Política & Poder

Parlamentares aliados a Bolsonaro tem prioridades em emendas

Vice-líder do governo na Câmara, Marco Feliciano indicou R$ 15 milhões no Orçamento deste ano e R$ 12 milhões já foram pagos

Aline Rocha

03/12/2019 9h45

Da Redação
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Parlamentares do bloco de partidos “Centrão” e aliados ao presidente Jair Bolsonaro tiveram a maior fatia de emendas liberadas até agora. O vice-lider do governo na Câmara, Marco Feliciano, lidera a lista, segundo o Estadão. 

Feliciano indicou R$ 15 milhões no Orçamento deste ano e R$ 12 milhões já foram pagos. Outro aliado próximo ao presidente, o deputado Eder Mauro (PSD-PA), conseguiu liberar R$ 11,6 milhões.

As emendas são indicações que deputados e senadores fazem no Orçamento a fim de destinar recursos a suas bases eleitorais. Os recursos podem ser aplicados em serviços e obras, a exemplo da construção ou manutenção de unidades de saúde, reformas de escola ou construção de pontes.

Procurado pelo Estadão, Feliciano afirmou que tem um perfil diferente e negou favorecimento do governo de Bolsonaro. “A maioria dos deputados tem acordo com prefeito e essas coisas. Eu não tenho”, disse.

O governo costuma usar as emendas parlamentares para alcançar o valor mínimo que a lei determina para recursos do Orçamento destinados a áreas de saúde e educação. Outras ações indicadas por Sanchez, para programas na área de esporte na cidade de Parapuã, no interior de São Paulo, estão “zeradas”.

Se for analisada a liberação de emenda por partido, PSD, MDB, DEM, PTB, PL e PP lideram a lista das siglas que mais conseguiram, proporcionalmente, liberar os recursos dos seus congressistas.

O PSD do ex-ministro Gilberto Kassab alcançou a execução de 75% (R$ 446,66 mi) dos R$ 594 milhões empenhados. Outra reportagem do Estadão revelou um levantamento do governo que mostra que o PSD também é o partido que mais conseguiu emplacar indicações políticas na administração federal, com 154 cargos.

O Palácio do Planalto não se pronunciou quando questionado sobre a ordem de liberação das emendas. Com informações do jornal Estado de S. Paulo.

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