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Política & Poder

Para Maia, isolamento no DF “tem tido um resultado excepcional”

Segundo ele, para decretar o fim do isolamento na capital, o governador precisará realizar uma avaliação da situação real do DF

Redação Jornal de Brasília

07/05/2020 14h38

Nesta quinta-feira (7) o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, falou sobre a política de isolamento determinada pelo governador Ibaneis Rocha. Segundo ele, “a política de isolamento de Brasília tem tido um resultado excepcional”. “Se você olhar a situação dos hospitais, Brasília hoje tem uma situação tranquila. No início, era a pior situação do Brasil. Isso melhorou graças ao trabalho do governador com a sua equipe”, disse Maia. 

Segundo ele, para decretar o fim do isolamento na capital, o governador precisará realizar uma avaliação da situação real do DF. “Se já está na hora de reduzir o isolamento, é uma decisão técnica. Cabe ao governador e aos secretários avaliarem se tem as condições. O que não pode é errar na liberação e gerar uma segunda onda muito mais forte”, disse.

“Não pode esquecer que uma coisa é o Plano Piloto e outra as cidades satélites. Se o vírus chegar com força nas cidades satélites, nós teremos problemas, porque o sistema de saúde de Brasília é bom, mas precisa atender muita demanda”, relembrou Maia.

Reformas

O presidente da Câmara, reafirmou, também,  que as reformas voltarão à agenda do Parlamento após as medidas emergenciais de combate ao novo coronavírus. Maia quer retomar as discussões das reformas administrativa e tributária no segundo semestre.

“Temos de discutir uma repactuação da estrutura dos gastos. A reforma administrativa do governo, que era para os novos servidores, por exemplo, terá de ser pensada de outra forma. A reforma de bens e serviços, temos de olhar. Mas a administrativa, no segundo semestre, vai ter que ser em outro patamar”, disse. “Esse tema do servidor publico vai ter que vir de forma mais transparente”, acrescentou.

Maia afirmou que há espaço político na Câmara para retomar as discussões. Segundo ele, a proposta inicial do governo de reforma administrativa, que não foi encaminhada ao Congresso e que valeria apenas para os novos servidores, é tímida para o momento pós-crise. O parlamentar também informou que a reforma administrativa específica da Câmara pode ser votada a partir de agosto.

 

Com informações da Agência Câmara

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